quarta-feira, 12 de agosto de 2009

A Propósito dos Novos Cartazes do PP


Num dos novos cartazes do Partido Popular (PP) faz-se referência à temática do "rendimento social de inserção", amavelmente tratado por Paulo Portas e demais camaradas por "rendimento mínimo" (vide cartaz).

A esse propósito recebemos uma nota de uma psicóloga da equipa de Rendimento Social de Inserção da Segurança Social do Peso da Régua, que se dá pelo nome de Célia Félix, que nos diz o seguinte:

"Será que o CDS-PP, na pessoa do Sr. Dr. Paulo Portas, ainda não aprendeu a dizer Rendimento Social de Inserção (RSI), em vez do antigo Rendimento Mínimo Garantido (RMG).

Agora questiono como é que o país pode evoluir se ainda tem políticos que não o conseguem fazer e que continuam a induzir o "povinho" a ideias erróneas que nada correspondem à realidade. Aposto que nem sequer sabe da existência de equipas de RSI que fazem o acompanhamento a esses "mandriões" como ele se refere.

Essas mesmas equipas não fazem apenas trabalho de gabinete, mas também de terreno e que lutam todos os dia para acabar com a "boa vida", dos referidos "mandriões" e tentam através da persistência e de acordos de inserção aprovados transmitir hábitos e competências de trabalho, aumento do nível de escolaridade, integração no mercado de trabalho, acompanhamento ao novel da saúde e muitas outras áreas. É neste sentido, que contribuímos para a redução da prestação do RSI e como consequência para a cessação total da mesma, autonomizando assim os beneficiários que se encontravam inseridos nesta medida. Sendo que o RSI é apenas uma prestação mensal de carácter temporário, com o objectivo de apoiar economicamente pessoas que por diversos motivos encontram-se em situações de ausência ou insuficiência de rendimentos para a sua subsistência."


Não temos mais comentários porque cremos que ficou tudo dito em relação à demagogia.

1 comentário:

  1. Isso é tudo mto bonito, mas o que eu gostava de perceber é a razão para tantos preferirem não trabalhar e ficar à "sombra" do RSI.. Será que são masoquistas? Não, simplesmente aproveitam a generosidade dos contribuintes que verdadeiramente trabalham. Não falta por aí trabalho, só não trabalha quem não quer. Pq são todos mto iluminados para trabalhar nas obras, num café, nos shoppings.. Por isso, vivem à custa de quem trabalha todos os dias no "duro". Isto só tem uma qualificação: injustiça social

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