terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Compras do Mês





Lei Contra o Cristianismo


Em tempo de Natal achei oportuno relembrar os ensinamentos de Friedrich Nietzsche:

LEI CONTRA O CRISTIANISMO

"Dada no dia da Salvação, no primeiro dia do ano I (a 30 de Setembro de 1888, pelo falso calendário). Guerra de morte contra o vício: o vício é o Cristianismo.

Artigo 1.º É vício toda a espécie de antinatureza. O mais vicioso tipo de homem é o sacerdote: ele ensina a antinatureza. Contra o sacerdote, não se têm razões, tem-se a casa de correcção.

Artigo 2.º Toda a participação num serviço divino é um atentado à moralidade pública. Deve ser-se mais duro para com os protestantes do que para com os católicos, mais duro para com o protestante liberal do que para com o ortodoxo. O elemento criminal em ser cristão aumenta na medida em que alguém se aproxima da ciência. Por conseguinte, o criminoso por antonomásia é o filósofo.

Artigo 3.º O lugar execrável onde o Cristianismo chocou os seus ovos de basilisco deverá ser completamente arrasado e, como lugar infame da Terra, constituirá o terror da posteridade. Nele se virão a criar serpentes venenosas.

Artigo 4.º A pregação da castidade é uma incitação pública à antinatureza. Todo o desprezo da vida sexual, toda a sua infecção mediante o conceito de «impuro», é o genuíno pecado contra o espírito santo da vida.

Artigo 5.º Comer à mesa com um sacerdote é fonte de ostracismo: é excomungarse deste modo da sociedade honesta. O sacerdote é o nosso tchandala – há que encarcerá-lo, privá-lo de alimentos, expulsá-lo para qualquer tipo de deserto.

Artigo 6.º É preciso chamar a história «sagrada» com o nome que ela merece, isto é, história maldita. Usar-se-ão as palavras «Deus», «Salvador», «Redentor», «Santo», como alcunhas, como marcas dos criminosos.

Artigo 7.º - O resto segue-se daqui."


Comparação Televisiva





Aqui temos o "Jogo Duplo" e a pança do Malato...

Em Itália temos isto! Porca miseria...

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Uma Esperança para 2010





"True love will find you in the end
You'll find out just who was your friend
Don’t be sad, I know you will
But don’t give up until
True love finds you in the end.

This is a promise with a catch
Only if you're looking will it find you
'Cause true love is searching too
But how can it recognize you
Unless you step out into the light?
But don’t give up until
True love finds you in the end."


quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Mãe de Todos os Portugueses


Se Portugal tivesse uma "Mãe" essa seria, sem a mais pequena dúvida, a hipocrisia...

N.B. - sim, é verdade, acordei um bocadinho mal-disposto...

Retrato de Um País


O retrato de um país em 1 minuto e 57 segundos. Não vale a pena ler "Os Lusíadas" ou compêdios de história. Está tudo, mas tudo aqui:



A Ouvir em "Repeat"




Compra do Mês



quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Acidente no Combate ao Défice


A viatura oficial de Mário Mendes, o nosso Secretário-geral de Segurança Interna (aka, "O Super Polícia") colidiu na passada sexta-feira com a viatura oficial do nosso Presidente da Assembleia da República (aka, "O Açoriano Mais Lento da História da Democracia Portuguesa").

Estamos mesmo em maré de azar: duas viaturas oficiais para a sucata em tempo de crise não ajuda nada no combate ao défice. É que como se já não bastasse uma, então não é que essa vai bater numa outra que, coincidência das coincidências, é também propriedade do Estado?! Que grande galo!

N.B. - como nota final, deixo apenas uma pergunta: alguém sabe qual é a definição de urgência institucional? É que se um dia for atropelado ou abalroado por um "BMW 750i" de vidros fumados pelo menos quero que seja por um bom motivo...

"Operação Robalos"


Propus um novo nome para esta trapalhada da "Operação Face Oculta" como se pode ver pelo título do post. Acho que condiz mais com o nível das pessoas envolvidas.

Primeiro facto: mesmo que tenham sido apenas uns robalos que tenham sido oferecidos, epá, não se devia ter dito... Robalos?! Então mas não havia nada com mais estilo e pinta de "gangster"?! Até nisto somos maus. A máfia italiana tem álcool e droga; nós temos robalos. Enfim, muito fraquinho...

Segundo facto (agora um bocadinho, não muito, mais a sério): gosto sempre de ver, quando rebenta uma bomba destas no nosso "jardim à beira mar plantado", o nível de indignação dos nossos comentadores e politólogos que acham inadmissível todas estas condutas (independentemente de apenas haver fortes indícios da prática de alguns crimes) e que tratam imediatamente de as generalizar a toda a população. Acho mal. Acho até mesmo que a generalidade da população concorda e mais até faria o mesmo que, supostamente, o Sr. Armando Vara fez. Não o digo por mal, sinceramente. Acho que é uma característica muito nossa a de usar os chamados "conhecimentos" para resolver este ou aquele problema. Desde a legalização da casa, passando pelo atendimento no café, o estacionamento do carro, a entrada da discoteca, and so on, and so on. Somos assim, bem ou mal, é um traço da nossa essência. Daí que, acho, um dos elementos que pode demonstrar os baixos níveis de denúncia deste tipo de crimes seja esta identificação com algumas das "personagens" do processo "Face Oculta". Não obstante a abertura de jornais e os directos no tribunal de Aveiro a malta não quer saber. É mais um que se aproveitou do "poleiro" e além do mais "se fosse eu fazia o mesmo" dirão muitos dos nossos concidadãos.

Terceiro facto (e com esta vos deixo): eu não fazia o que o Sr. Armando Vara fez e acho mesmo que este tipo de corrupção tem minado o nosso país, nomeadamente no sector da administração local de proximidade. Mas daí até fazer do homem um ser demoníaco, acalmem-se lá s.f.f. !

Temos de Sofrer...


... e o facto de ter estado tanto tempo sem escrever qualquer coisinha comprova-o. Não para quem lê, porque esses são poucos (mas bons!), mas por mim que já tinha saudades de dizer uma parvoíce ou outra.

domingo, 8 de novembro de 2009

País Hipocondríaco


Portugal é um país hipocondríaco.

Pode parecer estranho, mas acredito que se houvesse um médico especialista em países daria este parecer.

Nunca estamos bem. E se estamos pensámos que não e ficámos logo em baixo. Preocupámo-nos, andámos em permanente stress (por vezes sem saber bem porquê) e pensámos em demasia.

Podem dizer "ah e tal mas nem todos são assim". Certo. Mas a maioria é. Queixinhas mínimas, dores aqui e ali, enfim, problemas onde podia haver soluções, complicação onde poderia haver simplicidade.

Se sou pessimista? Nem por isso (o título do blog pode ser enganador...). Se estou a sê-lo agora enquanto escrevo? Talvez um pouco.

Mas digo isto mais como desabafo, não como análise altamente exaustiva sobre o ser português. Deixo isso com o Eduardo Lourenço ou com o José Gil. O seu a seu dono.

É que às vezes cansa ver telejornais com comentadores "que-percebem-sei-lá-bem-o-quê" (esta era fácil), ou em que todos têm opinião, seja lá sobre o quê (até eu vejam lá bem) e em que todos mas todos se queixam permanentemente de alguma coisa, mesmo que não sofram ou não estejam mal. Somos uma espécie de psicanalistas introspectivos e hipocondríacos (atingi o auge da criatividade aqui mesmo!).

O típico "vai-se andando" ou o "cá estamos" são paradigmáticos deste clima de hipocondria em que parece moda dizer que algo está mal. É óbvio que há sempre algo que está mal! Temos de sofrer (sim, eu sei, sou mesmo inteligente)!

Acho que o que existe é medo. Sim, medo! Medo de dizer "epá, sabes que mais, está tudo impecável". Medo de que por dizermos isso possa ocorrer algum cataclismo e fica logo tudo mal.

Por mim, não tenho medo e digo-o aqui: comigo está tudo bem... tirando esta dor nas costas que me anda a matar...

N.B. - pedimos desculpa pelo uso e abuso de figuras de estilo neste post. Prometemos evitá-lo ao máximo em próximas escrituras. Se não gostam, lembrem-se: temos de sofrer...

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

by Pedro Mexia


"Um tédio, uma epifania, uma hesitação, um medo, uma comédia coreográfica, uma oportunidade, um sinal, uma aproximação, um deslumbre, uma ambiguidade, um recuo, um desencontro, uma espera, uma ronda patética, uma desistência, uma chuvada. Há momentos assim, em que se sente o gosto ácido da juventude, e depois se percebe que é apenas uma nostalgia, porque a juventude acabou, e não se podem inventar súbitas aparições da juventude. Não são oportunidades perdidas, são ilusões trágicas.".

terça-feira, 3 de novembro de 2009

A Excepção Confirma a Regra...




Qualidade... Muita qualidade... A música, o vídeo e a Kate... Ai a Kate...

Assim, a meio de mais um dia, sem perceber muito bem como, tropeço nesta preciosidade.

Às vezes tenho a certeza que sou um sortudo...

N.B. - este vídeo representa um momento excepcional no qual não temos de sofrer. Mas como refiro no título, a excepção apenas confirma a regra...

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Para Seguir de Perto



É um Facto


"Algum dia, em qualquer parte, em qualquer lugar, indefectivelmente, encontrar-te-ás a ti mesmo e essa, só essa, pode ser a mais feliz ou a mais amarga das tuas horas".

Pablo Neruda.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Compras do Mês


Nouvelle Vague - Gold Edition.



Nicola Conte - Rituals.


quarta-feira, 28 de outubro de 2009

É um Facto


"Se eu quisesse que percebessem, explicava melhor".

Cruyff.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Depois de Muito Pensar...


... aqui fica a minha preferida do novo CD:


sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Teoria da Conspiração




Não deixa de ser curioso pensar nesta teoria da conspiração e em alguns pontos com sustentação objectiva referidos neste vídeo pela ex-Minitra da Saúde da Finlândia. Todavia devo alertar que esta senhora defende igualmente que os Nazis visitaram a Lua em 1940 e que os Americanos já viajaram até Marte, portanto há que escutar a sua "teoria" com a moderação devida.

Em todo o caso não deixa de ser curioso observar o que o medo pode causar na nossa sociedade e quais os seus reflexos no nosso quotidiano.

E aqui está um bom tema para um próximo post.

O Riso


"Então chegava o verdadeiro riso, o riso inteiro, que nos transportava no seu imenso rebentar. Risos sem gargalhadas, redobrados, desordenados, desenfreados, risos magníficos, sumptuosos e loucos... E ríamos até ao infinito do riso dos nossos risos... Oh rir! Rir de prazer, o prazer de rir; rir é tão profundamente viver".

Annie Leclerc, "Parole de Femme", 1976.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Campanha Eleitoral (1)


Depois de mais um período de campanha eleitoral não me posso deixar de lembrar do livro "O Velho e o Mar": dar o máximo e colocar em tudo o que fazemos o todo o nosso empenho é o mais importante e uma vitória assegurada. O resultado final, sendo relevante como é óbvio, não é fulcral pois o que nos deixará sempre tranquilos é a sensação de dever cumprido.

Já Não Penso Noutra Coisa




"Como convém, os Kings of Convenience vão lançar álbum novo. Como convém ainda mais, vêm apresentá-lo a Portugal, dia 2 de Novembro no Theatro Circo de Braga e dia 4 de Novembro no Coliseu de Lisboa.

“Declaration of Dependence”, o terceiro álbum, vai ser editado no início de Outubro e sucede a “Riot on an Empty Street” (2004) e “Quiet is the New Loud” (2001), disco que praticamente criou uma nova corrente musical, com o mesmo nome.

Inspirados em Belle & Sebastian ou Simon & Garfunkel, Erlend Øye e Eirik Glambek Bøe trazem da bela cidade de Bergen, na Noruega, uma visão pop única, composta de guitarras melódicas e letras de um humor subtil."


Fonte: Coliseu de Lisboa

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Imaginação


A imaginação é provavelmente a maior das qualidades do Homem:



Explicação: o clip foi filmado e realizado por estudantes na Universidade de Quebec, no Canadá, durante uma integração de 172 estudantes do curso de comunicação.

Fonte: Não está Fácil.

Governar em Minoria


Faz um bocadinho de confusão liderar em minoria, seja onde for, mas em especial no Governo. Isso é um facto.

Mas creio que à semelhança do que se vem verificando um pouco por toda essa Europa (o caso mais recente é o da Alemanha) essa pode ser uma vantagem e não uma fraqueza ou dificuldade.

Obviamente que quem governa em minoria tem que ouvir e procurar consensos. E?! Confesso que não vejo problema nenhum. Ou não é isto a democracia? Ouvir, discutir e decidir? Ainda acho que sim.

Escrevo isto apenas a propósito do novo Governo minoritário e porque me parece estar construída uma ideia (falsa a meu ver) de que quem fica nesta posição não vai aguentar todo o tempo do mandato governativo. É claramente a procura da solução mais simples: "tomem lá o poder e façam o que quiserem com ele; nós só não queremos é chatice"! Acho, muito honestamente, que a democracia merece um bocadinho mais do nosso esforço.

É difícil? Claro! Mas não será também aliciante buscar consensos numa plateia alargada que "só" nos representa a todos?

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Proposta Musical da Semana



Solidariedade


A propósito de mais uma daquelas fantásticas declarações ao País do Senhor Presidente da República Doutor Cavaco Silva, queria apenas dizer uma coisa... ou talvez não diga nenhuma... o que me apetecia mesmo era beber uma "mini"... ou uma água... ou passear... talvez ficar em casa... ler um livro... mas por outro lado talvez não...

No fundo o que mais me surpreendeu foi ver o Senhor Presidente da República Doutor Cavaco Silva a falar na 3.ª pessoa do singular. Não pude deixar de me lembrar das fantásticas entrevistas desse grande goleador Mário Jardel...

Não sei é se isso abona ou não em favor no Senhor Presidente da República Doutor Cavaco Silva... Fica a dúvida para ser solidário com as suas intervenções.

Projecto de Vida


"If I have an ambition (…) it would be to know everyone in the world before I die. And I’m not doing badly".

Fonte: Englishman in New York, by Sting.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Confirma-se

A Propósito de Um Filme


- "Does he makes you smile?".

- "He doesn't make me cry."

Muito bom!

N.B. - diálogo entre George Clooney e Julia Roberts no filme "Ocean's Eleven".

Para Relaxar Depois de Um Domingo Intenso



Eleições Legislativas 2009


Breve comentário porque já todos estão fartos de ouvir falar em eleições (não se esqueçam que ainda faltam mais duas semanas...):

- o único partido que perdeu foi aquele que efectivamente ganhou.

Agora expliquem-me como é que não havemos de ser conhecidos como um povo que complica o que de mais fácil existe.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Sondagens


Eu não percebo patavina de sondagens.

Mas creio que o senso comum é sempre um bom apoio para qualquer raciocínio.

"Sondagem Marktest para as eleições legislativas:

PS: 40%
PSD: 31,6%
BE: 9,2%
CDS-PP: 8,2%
CDU: 7,2%
OBN: 3,8%

Amostra de 811 eleitores, dos quais 37% caíram na categoria dos indecisos. A dimensão útil da amostra é 511 eleitores."

Será que ainda alguém acredita nestas sondagens em que são inquiridas 811 (?!?!?!) pessoas?! Eu pelo menos não... De qualquer forma, agradeço o esforço.

Aversão à Mudança


Portugal é por sistema um país com aversão à mudança.

Não sou psicanalista ou filósofo para esmiuçar (já que está na moda) tal défice. Mas por vezes as análises mais simples são as mais certeiras portanto vou arriscar: mudar dá trabalho e a malta basicamente não está para se chatear. Queremos sossego e nada de grandes agitações (a última grande agitação que tivemos foi feita com cravos na ponta de pistolas...). Tudo o que envolva sacrifícios, arriscar, grandes esforços, puxar a corda ao extremo, tudo isto e muito mais, nah... não é connosco. O que a malta quer é estabilidade de nada de grandes complicações ou alterações.

Digo isto porque muito sinceramente me faz muita confusão duas ideias que recorrentemente surgem em tempo de eleições: bloco central e voto útil.

Acho que não passam de emanações daquela ideia de imobilismo com que iniciei o post. Parece que não há nada mais além do que o que sempre tivemos. Não há cenários alternativos, nada! Só reconhecemos o que já vivenciamos e parece que depois disso é o vazio total.

Eu cá acho que há algo depois de tudo o que conhecemos. Basta que se arrisque e se procure o desconhecido. Foi isso que ousamos fazer um dia com os resultados por todos reconhecidos.

Por mim, arrisco outra vez!

Solidariedade


Estava quase para escrever um post mas só o vou fazer depois das eleições...

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

terça-feira, 22 de setembro de 2009

A Propósito de Uma Ida a Viseu


"Como não lhe renderam a vénia, ficou com a cara amarrada, enfonada e sumida".

Tradução: como não lhe deram atenção, ficou chateada.

A Propósito de Um Filme


"Sarah, you're a lying bitch! If the cop wasn’t here I would spit in your face".

Lindo!

N.B. - Bruce Willis, em "O Último Escuteiro".

Cancelamento do Jornal de Sexta da TVI


Deixei passar algum tempo até abordar o assunto. Foi propositado. Assim não entro nas euforias típicas de "reacção quente" a uma notícia que podia ser assustadora.

A ingerência do poder político nos meios de comunicação social é muito perigosa. É perigosa porque só as possibilidades que se suscitam (controlo, propaganda, desvirtuar da realidade, entre muitos outros) assustam de sobremaneira. Não quero com isto alarmar ou entrar na teoria da conspiração da "asfixia democrática". Basta pensar que uma notícia de pressões políticas sobre um órgão de comunicação social vende (e muito como se viu neste caso!) e como tal é impossível contê-la. Sejamos honestos: se existem por aí centenas de jornalistas a investigar o que quer que seja (das coisas mais fúteis às mais interessantes), existem proprietários que dão tudo por uma "bomba" noticiosa e pagam o que for preciso, quem é que acredita que se pode condicionar o que quer que seja? É, no mínimo, muito complicado.

Acresce que me faz um pouco de confusão ver certas pessoas insurgirem-se contra o cancelamento do Jornal. Muitas das que se opuseram de forma veemente, se não fosse em tempo de eleições, nem comentariam o sucedido ou até agradeceriam. Aquele jornal era sensacionalista, alarmante, trágico, enfim, tudo o que vende no nosso país. Já sei que não há melhor notícia do que uma má notícia, mas aquilo era o extremo. E não deixa de ser caricato que o seu público alvo era exactamente o oposto daqueles que se insurgiram contra o seu cancelamento o que não deixa de me suscitar intriga sobre os propósitos destas mesmas pessoas (ainda para mais nesta altura).

Também é óbvio e resulta evidente que o Primeiro-Ministro, por muito que tivesse razão, se pôs a jeito. Mas isso é com ele e com as pessoas que o acompanham. Ou acham que ele não terá pensado nisso? Claro que pensou!

Nada melhor do que o "político coitadinho" para vencer umas eleições. E ou muito me engano ou vai resultar na perfeição.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Manuela Ferreira Leite no Gato Fedorento



Antes de começar este post queria apenas sublinhar que eu sou um pouco imbecil. Já vão porquê.

Vi a entrevista a Manuela Ferreira Leite (MFL) ontem no programa Gato Fedorento Esmiúça os Sufrágios. Achei eu na altura que aquilo tinha sido deprimente. A mulher não respondeu a nada, só perguntava "mas o que quer dizer com isso" (dah!) e teve uns momentos de silêncio constrangedores (basta ver a cara de Ricardo Araújo Pereira num deles). Estava claramente desconfortável e fora do seu espaço de conforto.

Mas eis que para meu espanto hoje todos os que escrevem sobre a entrevista dizem que ela se saiu bem (WTF 1) e que se desenvencilhou melhor do que Sócrates (WTF 2). Sinceramente não percebo.

Tenho no entanto uma teoria para este facto: ela é tão má, tão má, que basta não fazer asneira que a malta já fica contente.

Será isso?! Hum... Não sei. Mas eu também sou um pouco imbecil.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

9 de Setembro de 2001





Golo de Portugal?


Deco cruza e Pepe marca. Golo de Portugal?

Obviamente que sim!

Quanto mais não fosse pela lição que estes atletas portugueses (sem aspas *) dão em termos de entrega, dedicação e amor pela selecção e pelo país (tanto quanto me é dado saber e com base no que vou vendo dos jogos e declarações).

Já agora, mais duas coisas:

1.º - justificar as naturalizações com base no que outras selecções fazem é um argumento inútil porque, por um lado, há as que não o fazem e, por outro lado, é uma questão demasiado delicada para se proceder a comparações;

2.º - ser contra as naturalizações não é necessariamente sinónimo de xenofobia como alguns parecem querer afirmar sem mais. É preciso escutar o que as pessoas que defendem esse argumento dizem porque na alguns dos argumentos são importantes, como por exemplo a defesa do investimento nos jovens atletas nacionais ou a oposição a manobras políticas de naturalização interesseira (o caso Liedson daria para escrever muitas linhas a este respeito).

Em todo o caso não me oponho. Creio aliás que o nosso espírito é esse mesmo: o de bem receber e bem integrar. Além do mais estamos nos casos mais paradigmáticos a falar de pessoas que falam a nossa língua o que não pode deixar de ser considerado.

* - a piadinha do "sem aspas" vai directamente para a TVI que numa notícia sobre o jogo desencantou esta pérola: Selecção ganha com golo "português". Mau gosto to say the least.

Mais do Mesmo


"Morro como um cão. E aquela putain viverá para sempre!"

N.B. - obrigado grande Jô.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Koop - Come to me





"Serviço Nacional de Saúde - 30 anos de Resistência"


A não perder o lançamento do novo livro de António Arnaut no próximo dia 9 de Setembro, pelas 18h30, na Quinta das Lágrimas, Coimbra.

É bom saber que apesar do sofrimento ainda há pessoas com as quais podemos contar na luta por dias menos cinzentos. Deixo aqui algumas das suas sábias palavras:

"Os homens e as instituições andam sempre à procura do tempo perdido. Por mim, dói-me o tempo que fizeram perder ao SNS, mas quero agora olhar apara o futuro com optimismo e confiança. Confio na força das ideias justas e generosas. Confio na Democracia e nas suas regras de funcionamento: o Presidente da República cumprirá e fará cumprir a Constituição. Os deputados e os governantes saberão respeitar a vontade do Povo, única fonte da sua legitimidade. Se todos tiverem em vista o bem comum, a justiça e a coesão social, e, nesta lógica humanista, considerarem a saúde como um direito de todos e não um privilégio de quem a pode pagar, o SNS será um Cravo de Abril que nunca murchará."

A Propósito de Uma Nacionalização


Quando "ai ai ai ai ai está aí a crise" todos vêm a correr falar de nacionalizações; quando é para distribuir "ai ai ai ai ai ai ai que vêm aí os facinoras de extrema esquerda"! Mas então que raio de democracia é esta?

N.B. - adaptação livre de uma célebre argumentação do maior "quase-futebolista-e-quase-treinador" português de todos os tempos: Rui Santos.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Evolução Cibernética (2)


Ontem não tive oportunidade de comentar a notícia que aqui postei por ter achado interessante e real.

Como eu quem a lê percebe que não há mesmo volta a dar: a internet e as novas tecnologias vieram para ficar e alteraram as nossas vidas de uma forma brutal. É um facto.

Da minha parte só posso estar feliz e satisfeito por todas as possibilidades que estão hoje criadas por estes novos mecanismos. É óbvio que há aspectos negativos. Destaco a falta de pontualidade (que não só é flagrante como stressante) e o sentimento de desnecessidade na memorização de informação.

No entanto os aspectos positivos superam e muito todas as coisas que a evolução vai fazendo esquecer.

De qualquer forma não posso deixar de sentir saudade daquelas discussões com amigos sobre questões de relevo fulcral e de importância extrema como por exemplo os marcadores dos golos na célebre final da Liga dos Campeões de 1998/1999 (já agora: Mario Basler, Teddy Sheringham e Solskjaer) que actualmente terminam com um "vou ver isso ao Google e já ficamos com a certeza" e que noutro tempo terminaria às 4 da manhã, quase à pancada e depois de duas grades de Super-Bock e três maços de cigarros? E quem é que nunca recebeu (e enviou...) uma "SMS" a dizer "estou 15 minutos atrasados"?

Novos tempos, novos comportamentos.

No geral creio que todas estas mudanças apontadas na reportagem do post anterior são positivas (aliás muito positivas mesmo!). Como em tudo, a meu ver, deverão ser temperadas com a preservação da memória (que pode até ficar em disco rígido) de outros tempos e outros comportamentos. Enviar uma carta em papel a um amigo, não desistir do relógio de pulso, enfim, estas e tantas outras atitudes que devemos perpetuar no devido momento e lugar, reconhecendo o seu valor e não esquecendo a importância que tiveram, são fulcrais até para dar o devido valor às novas tecnologias e perceber até que ponto elas efectivamente alteraram a nossa forma de estar.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Evolução Cibernética



"Desde que o uso da internet se generalizou, há cerca de 10 anos, provocou grandes mudanças nas nossas vidas, algumas positivas, outras negativas. Tarefas que precisavam de dias para serem feitas, hoje são realizadas em segundos, enquanto tradições e habilidades que surgiram e cresceram ao longo dos séculos, hoje não passam de redundâncias.

Em uma reportagem especial publicada esta semana, o jornal britânico Telegraph compilou uma lista das 50 coisas que estão sendo destruídas pela internet, "desde produtos e modelos de negócios até experiências de vida e hábitos". A lista inclui também algumas coisas que sofreram a influência de outros meios de comunicação modernos, como os telefones celulares e os sistemas de navegação GPS.

Confira abaixo uma lista reformulada e adaptada com 20 coisas, entre hábítos e posturas sociais, que a internet está destruindo:

1 - A arte de discordar educadamente: as discussões insignificantes dos iniciantes do YouTube podem não ser representativas, mas certamente a internet aguçou o tom dos debates. O mundo dos blogs parece incapaz de aceitar as diferenças de opinião. E os trolls crescem em cada canto da web.

2 - Medo de ser a única pessoa do mundo não tocada pela morte de uma celebridade: o Twitter se tornou uma tribuna aberta para piadas sobre a morte de pessoas famosas. Algumas de muito mau gosto, mas um antídoto para o "luto" dos fãs que, de outra forma, predominaria.

3 - Ouvir um disco do início ao fim: os singles são um dos benefícios improváveis da internet. Por um lado, não é mais preciso aguentar oito músicas chatas para poder ouvir uma ou duas que valem a pena. Mas, por outro lado, álbuns que valem a pena terão a audiência que merecem?

4 - Pontualidade: antes dos celulares, as pessoas precisavam manter seus compromissos e chegar ao restaurante na hora certa. Enviar mensagens de texto cinco minutos antes para avisar os amigos do atraso se tornou uma das grosserias descartáveis da era da conectividade.

5 - Listas de telefone: você pode encontrar tudo que quiser na internet, com dados muito mais completos do que as antigas e mofadas Páginas Amarelas.

6 - Lojas de música: em um mundo onde as pessoas não estão dispostas a pagarem por música, cobrar delas R$ 30 por 12 músicas dentro de uma frágil caixa de plástico, definitivamente, não é um bom modelo de negócio.

7 - Memória: quando quase todo fato, não importa quão obscuro e misterioso, pode ser esmiuçado em segundos através do Google ou do Wikipedia, o "mero" armazenamento e recuperação de conhecimentos em sua mente se tornou menos valorizado.

8 - Concentração: quem, entre o Gmail, o Twitter, o Facebook e o Google News, consegue trabalhar? Uma nova tendência de distúrbio de concentração que se desenvolve.

9 - Decorar números de telefone: depois de digitar os números na agenda do seu celular, você nunca mais vai olhar para eles de novo.

10 - Teorias conspiratórias: a internet é constantemente repudiada como dominada por pessoas excêntricas, mas, ao longo dos anos, se mostrou muito mais propensa para desacreditar teorias conspiratórias em vez de perpetuá-las.

11 - Preencher formulários na última página dos livros: o mais próximo disso hoje são os serviços das livrarias virtuais como "Clientes que compraram este livro também compraram..."

12 - Álbuns de fotos e projeções de slides Facebook, Flickr e sites de impressão de fotos como Snapfish são a nova maneira pela qual compartilhamos nossas fotos. No início deste ano, a Kodak anunciou estar descontinuando a produção do seu clássico filme Kodachrome por falta de demanda.

13 - Depender de agentes de viagens para marcar férias: para embarcar em uma viagem de férias, não precisamos mais passar obrigatoriamente pelo agente de viagens, que tenta insistentemente vender aquele pacote "imperdível". Sites especializados montam a viagem dos sonhos dentro do orçamento possível.

14 - Adolescentes ansiosos pela sua primeira Playboy: a onipresença de pornografia gratuita e pesada na internet acabou com um dos mais temidos ritos de passagem para os meninos adolescentes: a compra de revistas de pornografia. Porque tremer na fila para comprar a última Playboy se você pode baixar montanhas de obscenidades direto na sua cama?

15 - Relógios de pulso: ficar mexendo no bolso para pegar seu celular pode não ser tão elegante quanto olhar para um relógio de pulso, mas é mais econômico e prático do que andar por aí com dois equipamentos.

16 - Artistas ainda não descobertos: colocar suas pinturas ou poemas online é tão fácil, que os artistas desconhecidos não têm mais desculpas.

17 - Escrever cartas: e-mail é mais rápido, barato e conveniente. Receber uma carta escrita à mão de um amigo se tornou um prazer raro, e até nostálgico. Como consequencia, frases de despedida formais como "Com as melhores saudações" foram substituídas por um simples "Valeu".

18 - Matar tempo: quando foi a última vez que você passou uma hora olhando o mundo pela janela, ou lendo novamente seu livro favorito? A atração da internet sobre a nossa atenção é implacável e, cada vez mais, difícil de resistir.

19 - Assistir televisão acompanhado: a internet permite que parentes e amigos assistam os mesmos programas em diferentes horários e em diferentes lugares, acabando com o significado daquele que foi um dos mais atrativos apelos culturais da classe média, a experiência compartilhada. Programas para assistir televisão juntos, se ainda existem, se limitam a eventos esportivos e reality shows.

20 - O intervalo de almoço: você deixa o seu computador para almoçar? Ou come um sanduíche enquanto responde e-mails pessoais e confere as últimas promoções de passagens aéreas?"


Fonte: "Jornal do Brasil" (06/09/2009)

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Pérola


Passo a citar: "se fosse para ganhar menos que nos CTT não tinha ido trabalhar para a autarquia", "não é depois de ter feito o trabalho que me podem vir pedir o dinheiro de volta" e ainda "se entendiam que a remuneração era indevida, deviam tê-lo dito a tempo".

Estas são palavras de um Senhor Dr. que trabalhou em comissão de serviço (cedido pela empresa CTT) na Câmara Municipal de Lisboa (que ao que parece não anda propriamente a "nadar em dinheiro").

Não estão em causa os montantes pagos ou se o mesmo deve ou não de devolver o dinheiro (ao que parece legalmente não o devia ter recebido mas algum técnico terá analisado mal a questão e os valores foram indevidamente entregues, sendo que actualmente já não pode ser judicialmente exigida a sua devolução na íntegra). Está sim em causa a defesa do interesse público e até, se quisermos, a honra (sim essa coisa tão feia).

Quando alguém recebe um valor que não sabe se deve receber (ainda para mais provindo de uma instituição pública) a primeira coisa que deve fazer é confirmar esse mesmo pagamento (aposto que se lhe retirassem uma regalia qualquer ia logo a correr perguntar o que se passava). Podem dizer que a Câmara é que devia fazer isso, tudo bem, aceito. Mas uma pessoa de honra confirmava imediatamente a questão e tudo ficava resolvido.

Mas no fundo eu percebo o Senhor Dr. A mensalidade do barco é complicada de pagar com o "miserável" salário dos CTT. Depois tem os miúdos no colégio, a doméstica, o carro, as férias, enfim, todas essas enormes complicações.

Deixo portanto aqui a minha solidariedade pública para com o Senhor Dr. Centeno Fragoso (até porque aposto esta notícia não vai fazer escaparates nos jornais nacionais).

N.B. - este Senhor Dr. (só por acaso) é membro do conselho nacional de jurisdição do CDS-PP (aqueles que dizem que os "mandriões" do rendimento mínimo devem deixar de o receber e que os "velhinhos" devem receber pensões mais altas) e é também arguido no "caso CTT" onde está acusado de recebimento de "luvas" para que fossem celebrados negócios desastrosos para a empresa. Tudo por meras coincidências... Diz-me com quem andas dir-te-ei quem és.

Fonte: "Público".

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Revolta


Estou indignado!

Não consigo compreender o que têm todos os actores políticos nacionais contra o facto de a Carolina (que precisa de um) Patrocínio participar na campanha política do PS. O que precisamos é de muitas "Carolinas" a participar na política nacional!

Já não basta a Joana Amaral Dias ter saído da cena política nacional, a Ana Drago aparecer pouco e a Marta Rebelo ser xenófoba? Ainda querem derrubar e logo no início da sua carreira a Carolina (que precisa de um) Patrocínio?

Depois queixam-se de termos uma Maria de Lurdes Rodrigues ou a Manuela Ferreira Leite...

Como sofro...

A Propósito de Um Debate


Acho que o Américo Amorim não vai votar no Bloco de Esquerda...

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

O Programa Político Ideal


Proposta para um programa político, bem curtinho (parece que agora é condição sine qua non):

"Trabalhemos ao menos nós os novos - por perpetuar as almas, por desorientar os espíritos. Cultivemos em nós mesmos a desagregação mental como uma flor de preço. Construamos uma anarquia portuguesa. Escrupulizemos no doentio e no dissolvente. E a nossa missão, a par de ser a mais civilizada e mais moderna, será também a mais moral e patriótica".

Fernando Pessoa, 8 de Abril de 1915.

De Volta à Realidade


Depois de umas belas e nubladas (sacana do S. Pedro tem um sentido de humor um pouco parvo...) férias estou de volta à (boa) realidade.

No entanto já levei com um debate em horário nobre! Arre!

Vai ser um mês complicado... Se se sentirem fartos, já sabem, lembrem-se que têm de sofrer.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Férias


Finalmente:



You don't know how I feel? Just watch:


Manamana




N.B. - Marreta sofre...

Cemitérios


Os nossos cemitérios são o prolongamento da nossa personalidade latina. E é um facto mais do que comprovado que os latinos não lidam bem com o fenómeno da morte. Basta consultar as estatísticas de pessoas que decidem fazer testamento (não chegam sequer a 5% da população portuguesa) ou observar a reacção de algum amigo quando, por brincadeira, decidimos partilhar que vamos fazer o nosso testamento: "mas vais morrer" perguntará por certo.

Os ritos dos nossos funerais, a missa do 7.º dia e o Dia de Todos os Santos são outros exemplos da nossa contradição: não lidamos bem com a morte mas estamos sempre a invocá-la, em diferentes momentos e comportamentos. Não deixa de ser estranho.

Um local onde se sente de forma particular esta questão é nos cemitérios. Somos extremamente ostensivos e gostamos de gastar rios de dinheiro com parcimónias que ficam depositadas nas campas, mesmo que tal não traduza minimamente a vontade da pessoa falecida. O importante é que a mármore em forma de livro (very tipical...) seja maior do que a do vizinho.

Não tendo que concordar ou deixar de o fazer com estes comportamentos, até porque é uma questão tremendamente sensível e subjectiva, posso comentar. E nesse sentido acho que nós latinos temos estas atitudes como forma de venerar a morte, prestando-lhe todas as vassalagens possíveis para que ela não nos venha bater à porta.

Uma dessas formas é não fazendo testamentos. Outra passa pela ostentação dos cemitérios com o que é lantejoulas do mais parolo que existe! Basta ver.

Eis-nos depois num cemitério tipicamente português:



Eis-nos depois, primeiro, num cemitério nórdico (no caso, na Gronelândia *) e depois num cemitério nos Estados Unidos da América:





Contra imagens (e poderiam ser muitas mais), não há argumentos.

Como nós, latinos, haverá muitos mais é certo. Mas com este sentimento sôfrego e de submissão já não sei... The bottom line: acho que somos um povo que se apercebeu que tem de sofrer e como tal apenas vive em conformidade. Só assim se explica este fenómeno de devoção... Digo eu, que não percebo nada disto...

* Fonte: The Big Picture (http://www.boston.com/bigpicture)

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Dois Ápices




N.B. - O Speedy Gonzalez era Jamaicano?

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Presidência da República Teme Estar a Ser Vigiada


Diálogo de doidos a propósito da "pseudo-notícia":

- Confirmou-se alguma coisa?
- Não!
- Interessa confirmar?
- Nem pensar!
- Mas então para que serve tudo isto?
- Barafunda, barafunda...

Eleições... Temos de sofrer!

No Pok




N.B. - trabalhador da restauração sofre...

The Italian Man




N.B. - turista sofre...

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Um Ápice




N.B. - Tyson, tens de sofrer...

A Propósito de Um Aniversário, Parte II - O Regresso




A meio de um excelente jantar de aniversário, rodeado de amigos, oiço uma música da minha banda preferida.

Pergunta: será que temos mesmo de sofrer?!

Mais Uma Prova


História das Botas

Num infantário a educadora está a ajudar um menino a calçar as botas. Ela faz força, faz força, e parece impossível; as botas entram muito apertadas. Ao fim de algum tempo, e a muito custo, uma bota já entrou e a outra já está quase.
Nisto diz o miúdo:
- "As botas estão trocadas".
A educadora pára, respira fundo, vê que o rapaz tem razão e começa a tirar-lhe as botas novamente. Mais uma dose de esforço e depois ela torna a tentar colocar-lhe as botas, desta vez nos pés certos. Ao fim de muito tempo e muito esforço, ela lá é bem sucedida e diz:
- "Bolas, estava a ver que não! Custou".
- "Sabe é que estas botas não são minhas", diz o miúdo.
A educadora fecha os olhos, respira fundo e lá começa a descalçar o rapaz novamente. Quando finalmente consegue, diz ao miúdo:
- "OK! De quem é que são estas botas, então?"
- "São do meu irmão! A minha mãe obrigou-me a trazê-las".
A educadora fica em estado de choque, pulsação acelerada, vai respirando fundo, decide não dizer nada e começa novamente a calçar o rapaz. Mais uma série de tempo e finalmente consegue. No fim diz-lhe:
- "Pronto, já está! Onde é que tens as luvas?"
- "Pus nas botas"...

N.B. - temos de sofrer...

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

A Propósito de Um Aniversário




É cliché? Claro! É paroquial? Óbvio! Toda a gente já enjoou a música? Pois é evidente que sim!

Em todo caso a meio do fim-de-semana de aniversário ouvi-a, relembrei que gosto dela independentemente de toda a gente gostar e que "you make me feel like e million bucks" foi o que senti rodeado de tanta amizade e carinho.

Perguntam: "mas ó animal, então não temos de sofrer?". Eu respondo: temos porque o dia passou rápido e hoje já é dia de trabalho...

Candidaturas Políticas


Não se pode confundir a questão jurídica com a questão política (essa coisa de "os cidadãos julgar-me-ão" não faz sentido nenhum) até porque a questão daquele ponto de vista está resolvida nos nossos códigos, sem mais (aliás, alterar o regime jurídico em vigor limitando as candidaturas de pessoas que estejam a braços com um processo crime já em fase de julgamento poderia mesmo ser inconstitucional por violação dos princípios da presunção da inocência e da proporcionalidade).

A questão tem que ver com moralização e com ética, duas coisas que têm faltado (e muito) na nossa política dos anos mais recentes, em que profissionais sem brio e qualidade fazem carreira política (???), tornando-se especialistas em tudo o quanto é pequena corrupção. Isto, obviamente, ocorre em praticamente todos os partidos, com especial incidência nos dois maiores.

Nesse sentido, creio, seria conveniente que alguém que está já acusado (e não a ser investigado pois sabe-se como é fácil apresentar uma queixa crime) pelo Ministério Público pela prática de um dado crime não deveria ir a votos.

Juridicamente poderá não ser a melhor solução (desde logo tendo por base os já referidos princípios, nomeadamente o da presunção da inocência), mas como disse creio que não podemos confundir duas realidades distintas.

A nossa política nacional precisava deste "banho de ética" porque não se trata de fazer o que é obrigatório (porque não é por muito que se diga que deveria ser) mas aquilo que é o mais correcto.

Até o momento em que o sentido de honradez desaparecido (qual D. Sebastião) surja entre nós, não se esqueçam: temos de sofrer...

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Eu Não Disse?


"Lisboa - Pais em protesto contra lei da Educação Sexual.

Um grupo de encarregados de educação de todo o país realiza hoje uma acção de protesto em Lisboa contra a nova Lei da Educação Sexual, exigindo o fim da sua obrigatoriedade e conseguinte restituição da liberdade de educação das famílias"
.

Fonte: "Sol"
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=145169

A Propósito de Agosto - Parte II - A Vingança


Não tenho nada contra os emigrantes portugueses. Mesmo. Aliás, nasci numa freguesia com uma forte tradição de emigração, quer definitiva (para França antes do 25 de Abril), quer temporária (a mais recente fuga para Espanha no mercado da construção civil) e tenho alguns amigos que decidiram sair do País, em busca de melhores dias.

Todavia, não posso deixar de observar o comportamento dos mesmos sempre que em Agosto invadem cafés, restaurantes e tudo o quanto é festas e romarias, e se pavoneiam de uma forma absolutamente despropositada.

Um emigrante, vá para onde for, tentará ir para um País melhor (nem sempre se verifica, mas nos casos em que se foge desta regra estaremos, em princípio, perante mão-de-obra qualificada o que nos afasta da situação que queremos focar no post). Aí tratará de delinear o seu quotidiano de uma forma que lhe permita ter uma vida com maior qualidade do que a que tinha em Portugal (senão porque é que sairiam?). Questão: quem é que acredita que, mesmo auferindo melhores salários, alguém consegue ter uma vida melhor se tratar de ter os mesmos hábitos da pré-emigração (saídas à noite em todos os dias da semana, passeios de fim-de-semana, jantares, etc.)? Desenganem-se.

Daí achar que o emigrante que vem a Portugal nas férias de verão tem efectivamente uma real necessidade de se pavonear perante os seus compatriotas. Algumas razões possíveis: (i) dar a ideia de que a vida está boa e corre pelo melhor (chega-se a contar histórias de malta que aluga carros topo de gama só para vir a Portugal e dar uma ideia de bem-estar, ainda que ilusória) por uma questão de orgulho pessoal; (ii) desforrar-se de um ano de privações (como já disse, a vida no estrangeiro não pode ser a mesma que era levada cá pois caso contrário não valerá a pena); (iii) porque efectivamente são (e somos!) todos uns grandes gabarolas, antes e depois de ir para o estrangeiro e como tal apenas estão a ser congruentes.

Esta última possibilidade é real e deita por terra o meu esforço cognitivo (cerca de 30 segundos da minha vida o que é imenso). Ainda assim creio que as duas primeiras possibilidades farão mais sentido e enquadram-se melhor na situação em que se encontram os emigrantes.

Em todo o caso, têm a minha simpatia e serão, como todos os que cá vêm, bem recebidos. Isto porque, não gostando muito de colocar a hipótese de emigrar, percebo que há casos e casos e algumas pessoas chegam a um determinado ponto em que a única solução que se lhes coloca é sair. Outros pura e simplesmente estão fartos de tudo isto. Aqui já concordo menos. É a saída fácil. Mas estas, regra geral, não são as melhores. A vida dá trabalho, ponto, e fugir não é solução, mas sim falta de coragem e de solidariedade.

Mas já chega de chatear. Acima de tudo, apenas alguns encarecidos pedidos a todos os que "voltam de lá": evitem as cores choque e as mangas “cavas”, a exibição de ouro e outras lantejoulas, o "Jean Pierre tu vá tomber" ou o "filho, vien ici", e, last but not the least, os “tunings” rosa pantera e amarelo canário. É que, para isso, já não há pachorra...

O pior é se eles se lembram de dizer: "ecuté, Pedrô, avez sufrir, hã".

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

A Propósito dos Novos Cartazes do PP


Num dos novos cartazes do Partido Popular (PP) faz-se referência à temática do "rendimento social de inserção", amavelmente tratado por Paulo Portas e demais camaradas por "rendimento mínimo" (vide cartaz).

A esse propósito recebemos uma nota de uma psicóloga da equipa de Rendimento Social de Inserção da Segurança Social do Peso da Régua, que se dá pelo nome de Célia Félix, que nos diz o seguinte:

"Será que o CDS-PP, na pessoa do Sr. Dr. Paulo Portas, ainda não aprendeu a dizer Rendimento Social de Inserção (RSI), em vez do antigo Rendimento Mínimo Garantido (RMG).

Agora questiono como é que o país pode evoluir se ainda tem políticos que não o conseguem fazer e que continuam a induzir o "povinho" a ideias erróneas que nada correspondem à realidade. Aposto que nem sequer sabe da existência de equipas de RSI que fazem o acompanhamento a esses "mandriões" como ele se refere.

Essas mesmas equipas não fazem apenas trabalho de gabinete, mas também de terreno e que lutam todos os dia para acabar com a "boa vida", dos referidos "mandriões" e tentam através da persistência e de acordos de inserção aprovados transmitir hábitos e competências de trabalho, aumento do nível de escolaridade, integração no mercado de trabalho, acompanhamento ao novel da saúde e muitas outras áreas. É neste sentido, que contribuímos para a redução da prestação do RSI e como consequência para a cessação total da mesma, autonomizando assim os beneficiários que se encontravam inseridos nesta medida. Sendo que o RSI é apenas uma prestação mensal de carácter temporário, com o objectivo de apoiar economicamente pessoas que por diversos motivos encontram-se em situações de ausência ou insuficiência de rendimentos para a sua subsistência."


Não temos mais comentários porque cremos que ficou tudo dito em relação à demagogia.

Fundamentação Jurídica para o Sofrimento


Finalmente encontrei uma fundamentação jurídica (que pinta!) para o facto de termos de sofrer. A mesma vem inscrita num manual de direito, escrito por um dos maiores juristas portugueses do século passado, Antunes Varela:

"Dos danos que cada um sofra na sua esfera jurídica só lhe será possível ressarcia-se à custa de outrem quanto àqueles factos que, provindo de facto ilícito, sejam imputáveis a conduta culposa de terceiro. Os restantes, quer provenham de caso fortuito ou de força maior, quer sejam causados por terceiro, mas sem culpa do autor, terá de suportá-los o titular dos bens ou direitos lesados. É uma espécie de preço que cada um tem que pagar por estar no mundo ou viver em sociedade, ou como um tributo que a vida cobra de cada cidadão no seio da colectividade em que ele se insere.", negritos nossos.

Perdoem a imodéstia mas sou mesmo o MAIOR (e parvo porque leio estas coisas) por ter encontrado esta pérola. Um parágrafo inteiro que justifica, de forma objectiva e coerente, o que venho defendendo neste espaço virtual.

N.B. - para que todos percebam, o que o insigne jurista quis dizer foi basicamente "temos de sofrer".

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Let's Dance?


Nouvelle Vague: Dance With Me


Não Concordo, Mas Teve Piada




N.B. - teve um piadão, é um facto, apesar de não concordar, de todo, com a ideia.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Pequenas Coisas


Creio que um dos segredos que distingue uma pessoa pessimista de uma optimista reside no facto daquela não conseguir encontrar alegria e felicidade nas pequenas coisas, ou seja, nos pequenos momentos de um dia vulgar que, por muito estranho que possa parecer, nos conseguem tirar um sorriso.

Creio também que essa é uma das formas de combatermos o "temos de sofrer". Temos, é certo e tenho-o comprovado, mas também é verdade que se dermos a atenção devida a um momento engraçado no transporte a caminho de casa, um flirt de que inopinadamente nos apercebemos, uma pessoa simpática que não conhecemos de lado nenhum, uma promoção com a qual não contávamos, uma bonita imagem, um pequeno passeio, um bom lanche, chegar a casa cedo, ver um filme na TV de que gostamos sem contar, um vislumbre, um momento, sei lá, tanta coisa...

É um pouco parvo pensar nisto assim do nada mas ontem enquanto fazia uma viagem Porto - Lisboa de comboio vinha um pouco aborrecido e, enquanto observava a paisagem, senti-me bem. Não foi nada de especial e por isso mesmo achei engraçado. Já não é a primeira vez que sinto esta calma interior sem que nada o faça prever (pelo menos sem recorrer a estupefacientes ou alucionogénios) mas acho que desta vez por me ter apercebido, teve um significado especial.

Pode ser que faça jeito para um daqueles momentos em que dizemos "vá, mentaliza-te: tens de sofrer!".

Temos de Sofrer
























sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Grande Momento




N.B. - Lorenzo, tens de sofrer !

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Finalmente!


Foi hoje publicado em Diário da República o diploma que "estabelece o regime de aplicação da educação sexual em meio escolar" (http://dre.pt/sug/1s/ddia.asp).

Como em tudo o que de novo surge neste País vão-se (já se ouviram quando foi colocada inicialmente a questão) levantar vozes contra. Dirão que é inadmissível, inaceitável, intolerável, ad nauseam, ad infinitum. Eu cá acho que é indispensável! Mas o que pensarão as pessoas que se opõem a uma medida deste género, questiono-me eu do alto da minha imensurável estupidez?! Que os jovens vão começar a fornicar que nem uns grandes malucos?! Mas a malta que estuda doenças apanha tudo o quanto é vírus?! Confesso que não percebo sequer.

Alguns esclarecimentos para as "pessoas que se opõem a esta medida":

1.º - os jovens já fornicam, na sua grande maioria, que nem uns grandes malucos, portanto o melhor é ensiná-los a fazê-lo com as devidas precauções;

2.º - fornicar é bom;

3.º - mas mesmo que não fornicassem sempre poderiam aprender do que se trata;

4.º - fornicar é realmente bom!

Todavia, se o objectivo é aumentar a natalidade do País através da defesa intransigente da ignorância, então têm o meu apoio. É que se em jovem não aprendemos a colocar um preservativo ou percebemos que um DIU não é uma marca de champô, também não vai ser em velho que o vamos aprender e aí é só procriar! Mas pelo menos assumam os objectivos e saiam do armário!

Para terminar apenas uma nuance: se o que têm é nostalgia dos tempos em que eram jovens e fornicavam que nem uns malucos, então nesse caso não se esqueçam: temos de sofrer!

País de Contradições


"Uma juíza norte-americana ordenou hoje a prisão a um menino liberiano de 10 anos suspeito, com outros três, da violação, na cidade de Phoenix, de uma menina de 8 anos. O menino, algemado, chorou durante a audiência com a juíza. Estava sentado numa cadeira grande demais para o seu tamanho. O menor, que vai ficar preso enquanto decorrem as investigações, é indiciado também pelo crime de rapto."

Fonte: Diário de Notícias (http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=1326975)

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Para Atenuar o Sofrimento


Bobby McFerrin - Don't Worry Be Happy:


Reviravolta?


Não me regozijo com a condenação do Dr. Isaltino Morais. Não o conheço, não partilho das suas opções partidárias nem sou conhecedor da obra que dizem terá feito em Oeiras.

Posto isto, não posso deixar de considerar que o momento é marcante. Pela primeira vez uma "figura pública" (whatever that means) ligada à política é condenada em pena de prisão efectiva por crimes ligados à gestão autárquica. Possível reviravolta com influência noutros casos pendentes? Duvido. Infelizmente não terá a repercussão que devia e no final, recurso para a frente, recurso para trás, o Dr. Isaltino acabará por, passando um mau bocado, sair bem na fotografia.

É pena. Não pelo Dr. Isaltino, mas sim pela justiça. É que já mete nojo as vigarices que todos conhecemos e a destruidora corrupção que por aí anda, nomeadamente mas não excluindo, no meio autárquico.

Temos de sofrer...

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

A Propósito de Uma (Suposta) Crise


Os últimos tempos foram de grande rebuliço. Crise, crise e mais crise. Pessoas a sofrer, sem emprego, grandes dificuldades, Estados à beira do colpaso financeiro, enfim, o inferno segundo Adam Smith.

Mas eis que uns meses passaram e começa-se a ouvir que as coisas estão a melhorar, a economia a florescer, a recuperar, blá, blá, blá.

Pois a mim não me parece nada disso. A mim parece-me que as coisas estão a voltar exactamente ao que eram. Quem tem muito poder continua a mantê-lo; quem não tem que não sonhe porque não vai a lado nenhum. E o mais incrível é que se falaram de brutais mudanças, de uma nova realidade, enfim, de um alterar o estado de coisas e no fim de contas nada!

Portanto tenho a dizer que fomos todos alvos de um grande embuste. Alguém ficou sem muito dinheiro e disse "isto não pode ser". Então inventa-se uma crise e "ou todos pagam o meu prejuízo ou, como tenho poder e influência, está tudo lixado"! E a malta que manda deve ter achado que a coisa era mesmo séria e correu a ajudar. E ajudou. Ajudou a que tudo continuasse na mesma, ou seja, uma grande confusão, que ninguém percebe.

Como é fácil de perceber e como em tudo na vida quanto menos a generalidade dos comuns mortais perceber de uma determinada matéria, maior é a possibilidade de uns poucos, muito poucos, rentabilizarem o estado de ignorância geral e tirarem daí partido (leia-se, poder e dinheiro, muito dinheiro).

No fundo o que quero dizer é que se perdeu uma grande oportunidade de mudar algo. De mudar algumas realidades que nos vendem como inevitáveis e imutáveis. De mudar a lógica instituída do jogo de casino, do salve-se quem puder e do "não preciso de ninguém quando tenho a mesa farta e a casa cheia do bom e do melhor" mas "ai ai ai venham ajudar-me que agora já estou na m#$%&". Agora que a mesa começa e ficar novamente recheada e a casa composta já não há problema e é cada um por si novamente.

Temos de sofrer...

Temos Mesmo de Sofrer?


Sim, é mesmo uma verdade imutável.

Pessimista? Não, muito pelo contrário.

Não acreditam? Então fiquem para ler.