terça-feira, 29 de setembro de 2009

Confirma-se

A Propósito de Um Filme


- "Does he makes you smile?".

- "He doesn't make me cry."

Muito bom!

N.B. - diálogo entre George Clooney e Julia Roberts no filme "Ocean's Eleven".

Para Relaxar Depois de Um Domingo Intenso



Eleições Legislativas 2009


Breve comentário porque já todos estão fartos de ouvir falar em eleições (não se esqueçam que ainda faltam mais duas semanas...):

- o único partido que perdeu foi aquele que efectivamente ganhou.

Agora expliquem-me como é que não havemos de ser conhecidos como um povo que complica o que de mais fácil existe.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Sondagens


Eu não percebo patavina de sondagens.

Mas creio que o senso comum é sempre um bom apoio para qualquer raciocínio.

"Sondagem Marktest para as eleições legislativas:

PS: 40%
PSD: 31,6%
BE: 9,2%
CDS-PP: 8,2%
CDU: 7,2%
OBN: 3,8%

Amostra de 811 eleitores, dos quais 37% caíram na categoria dos indecisos. A dimensão útil da amostra é 511 eleitores."

Será que ainda alguém acredita nestas sondagens em que são inquiridas 811 (?!?!?!) pessoas?! Eu pelo menos não... De qualquer forma, agradeço o esforço.

Aversão à Mudança


Portugal é por sistema um país com aversão à mudança.

Não sou psicanalista ou filósofo para esmiuçar (já que está na moda) tal défice. Mas por vezes as análises mais simples são as mais certeiras portanto vou arriscar: mudar dá trabalho e a malta basicamente não está para se chatear. Queremos sossego e nada de grandes agitações (a última grande agitação que tivemos foi feita com cravos na ponta de pistolas...). Tudo o que envolva sacrifícios, arriscar, grandes esforços, puxar a corda ao extremo, tudo isto e muito mais, nah... não é connosco. O que a malta quer é estabilidade de nada de grandes complicações ou alterações.

Digo isto porque muito sinceramente me faz muita confusão duas ideias que recorrentemente surgem em tempo de eleições: bloco central e voto útil.

Acho que não passam de emanações daquela ideia de imobilismo com que iniciei o post. Parece que não há nada mais além do que o que sempre tivemos. Não há cenários alternativos, nada! Só reconhecemos o que já vivenciamos e parece que depois disso é o vazio total.

Eu cá acho que há algo depois de tudo o que conhecemos. Basta que se arrisque e se procure o desconhecido. Foi isso que ousamos fazer um dia com os resultados por todos reconhecidos.

Por mim, arrisco outra vez!

Solidariedade


Estava quase para escrever um post mas só o vou fazer depois das eleições...

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

terça-feira, 22 de setembro de 2009

A Propósito de Uma Ida a Viseu


"Como não lhe renderam a vénia, ficou com a cara amarrada, enfonada e sumida".

Tradução: como não lhe deram atenção, ficou chateada.

A Propósito de Um Filme


"Sarah, you're a lying bitch! If the cop wasn’t here I would spit in your face".

Lindo!

N.B. - Bruce Willis, em "O Último Escuteiro".

Cancelamento do Jornal de Sexta da TVI


Deixei passar algum tempo até abordar o assunto. Foi propositado. Assim não entro nas euforias típicas de "reacção quente" a uma notícia que podia ser assustadora.

A ingerência do poder político nos meios de comunicação social é muito perigosa. É perigosa porque só as possibilidades que se suscitam (controlo, propaganda, desvirtuar da realidade, entre muitos outros) assustam de sobremaneira. Não quero com isto alarmar ou entrar na teoria da conspiração da "asfixia democrática". Basta pensar que uma notícia de pressões políticas sobre um órgão de comunicação social vende (e muito como se viu neste caso!) e como tal é impossível contê-la. Sejamos honestos: se existem por aí centenas de jornalistas a investigar o que quer que seja (das coisas mais fúteis às mais interessantes), existem proprietários que dão tudo por uma "bomba" noticiosa e pagam o que for preciso, quem é que acredita que se pode condicionar o que quer que seja? É, no mínimo, muito complicado.

Acresce que me faz um pouco de confusão ver certas pessoas insurgirem-se contra o cancelamento do Jornal. Muitas das que se opuseram de forma veemente, se não fosse em tempo de eleições, nem comentariam o sucedido ou até agradeceriam. Aquele jornal era sensacionalista, alarmante, trágico, enfim, tudo o que vende no nosso país. Já sei que não há melhor notícia do que uma má notícia, mas aquilo era o extremo. E não deixa de ser caricato que o seu público alvo era exactamente o oposto daqueles que se insurgiram contra o seu cancelamento o que não deixa de me suscitar intriga sobre os propósitos destas mesmas pessoas (ainda para mais nesta altura).

Também é óbvio e resulta evidente que o Primeiro-Ministro, por muito que tivesse razão, se pôs a jeito. Mas isso é com ele e com as pessoas que o acompanham. Ou acham que ele não terá pensado nisso? Claro que pensou!

Nada melhor do que o "político coitadinho" para vencer umas eleições. E ou muito me engano ou vai resultar na perfeição.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Manuela Ferreira Leite no Gato Fedorento



Antes de começar este post queria apenas sublinhar que eu sou um pouco imbecil. Já vão porquê.

Vi a entrevista a Manuela Ferreira Leite (MFL) ontem no programa Gato Fedorento Esmiúça os Sufrágios. Achei eu na altura que aquilo tinha sido deprimente. A mulher não respondeu a nada, só perguntava "mas o que quer dizer com isso" (dah!) e teve uns momentos de silêncio constrangedores (basta ver a cara de Ricardo Araújo Pereira num deles). Estava claramente desconfortável e fora do seu espaço de conforto.

Mas eis que para meu espanto hoje todos os que escrevem sobre a entrevista dizem que ela se saiu bem (WTF 1) e que se desenvencilhou melhor do que Sócrates (WTF 2). Sinceramente não percebo.

Tenho no entanto uma teoria para este facto: ela é tão má, tão má, que basta não fazer asneira que a malta já fica contente.

Será isso?! Hum... Não sei. Mas eu também sou um pouco imbecil.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

9 de Setembro de 2001





Golo de Portugal?


Deco cruza e Pepe marca. Golo de Portugal?

Obviamente que sim!

Quanto mais não fosse pela lição que estes atletas portugueses (sem aspas *) dão em termos de entrega, dedicação e amor pela selecção e pelo país (tanto quanto me é dado saber e com base no que vou vendo dos jogos e declarações).

Já agora, mais duas coisas:

1.º - justificar as naturalizações com base no que outras selecções fazem é um argumento inútil porque, por um lado, há as que não o fazem e, por outro lado, é uma questão demasiado delicada para se proceder a comparações;

2.º - ser contra as naturalizações não é necessariamente sinónimo de xenofobia como alguns parecem querer afirmar sem mais. É preciso escutar o que as pessoas que defendem esse argumento dizem porque na alguns dos argumentos são importantes, como por exemplo a defesa do investimento nos jovens atletas nacionais ou a oposição a manobras políticas de naturalização interesseira (o caso Liedson daria para escrever muitas linhas a este respeito).

Em todo o caso não me oponho. Creio aliás que o nosso espírito é esse mesmo: o de bem receber e bem integrar. Além do mais estamos nos casos mais paradigmáticos a falar de pessoas que falam a nossa língua o que não pode deixar de ser considerado.

* - a piadinha do "sem aspas" vai directamente para a TVI que numa notícia sobre o jogo desencantou esta pérola: Selecção ganha com golo "português". Mau gosto to say the least.

Mais do Mesmo


"Morro como um cão. E aquela putain viverá para sempre!"

N.B. - obrigado grande Jô.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Koop - Come to me





"Serviço Nacional de Saúde - 30 anos de Resistência"


A não perder o lançamento do novo livro de António Arnaut no próximo dia 9 de Setembro, pelas 18h30, na Quinta das Lágrimas, Coimbra.

É bom saber que apesar do sofrimento ainda há pessoas com as quais podemos contar na luta por dias menos cinzentos. Deixo aqui algumas das suas sábias palavras:

"Os homens e as instituições andam sempre à procura do tempo perdido. Por mim, dói-me o tempo que fizeram perder ao SNS, mas quero agora olhar apara o futuro com optimismo e confiança. Confio na força das ideias justas e generosas. Confio na Democracia e nas suas regras de funcionamento: o Presidente da República cumprirá e fará cumprir a Constituição. Os deputados e os governantes saberão respeitar a vontade do Povo, única fonte da sua legitimidade. Se todos tiverem em vista o bem comum, a justiça e a coesão social, e, nesta lógica humanista, considerarem a saúde como um direito de todos e não um privilégio de quem a pode pagar, o SNS será um Cravo de Abril que nunca murchará."

A Propósito de Uma Nacionalização


Quando "ai ai ai ai ai está aí a crise" todos vêm a correr falar de nacionalizações; quando é para distribuir "ai ai ai ai ai ai ai que vêm aí os facinoras de extrema esquerda"! Mas então que raio de democracia é esta?

N.B. - adaptação livre de uma célebre argumentação do maior "quase-futebolista-e-quase-treinador" português de todos os tempos: Rui Santos.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Evolução Cibernética (2)


Ontem não tive oportunidade de comentar a notícia que aqui postei por ter achado interessante e real.

Como eu quem a lê percebe que não há mesmo volta a dar: a internet e as novas tecnologias vieram para ficar e alteraram as nossas vidas de uma forma brutal. É um facto.

Da minha parte só posso estar feliz e satisfeito por todas as possibilidades que estão hoje criadas por estes novos mecanismos. É óbvio que há aspectos negativos. Destaco a falta de pontualidade (que não só é flagrante como stressante) e o sentimento de desnecessidade na memorização de informação.

No entanto os aspectos positivos superam e muito todas as coisas que a evolução vai fazendo esquecer.

De qualquer forma não posso deixar de sentir saudade daquelas discussões com amigos sobre questões de relevo fulcral e de importância extrema como por exemplo os marcadores dos golos na célebre final da Liga dos Campeões de 1998/1999 (já agora: Mario Basler, Teddy Sheringham e Solskjaer) que actualmente terminam com um "vou ver isso ao Google e já ficamos com a certeza" e que noutro tempo terminaria às 4 da manhã, quase à pancada e depois de duas grades de Super-Bock e três maços de cigarros? E quem é que nunca recebeu (e enviou...) uma "SMS" a dizer "estou 15 minutos atrasados"?

Novos tempos, novos comportamentos.

No geral creio que todas estas mudanças apontadas na reportagem do post anterior são positivas (aliás muito positivas mesmo!). Como em tudo, a meu ver, deverão ser temperadas com a preservação da memória (que pode até ficar em disco rígido) de outros tempos e outros comportamentos. Enviar uma carta em papel a um amigo, não desistir do relógio de pulso, enfim, estas e tantas outras atitudes que devemos perpetuar no devido momento e lugar, reconhecendo o seu valor e não esquecendo a importância que tiveram, são fulcrais até para dar o devido valor às novas tecnologias e perceber até que ponto elas efectivamente alteraram a nossa forma de estar.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Evolução Cibernética



"Desde que o uso da internet se generalizou, há cerca de 10 anos, provocou grandes mudanças nas nossas vidas, algumas positivas, outras negativas. Tarefas que precisavam de dias para serem feitas, hoje são realizadas em segundos, enquanto tradições e habilidades que surgiram e cresceram ao longo dos séculos, hoje não passam de redundâncias.

Em uma reportagem especial publicada esta semana, o jornal britânico Telegraph compilou uma lista das 50 coisas que estão sendo destruídas pela internet, "desde produtos e modelos de negócios até experiências de vida e hábitos". A lista inclui também algumas coisas que sofreram a influência de outros meios de comunicação modernos, como os telefones celulares e os sistemas de navegação GPS.

Confira abaixo uma lista reformulada e adaptada com 20 coisas, entre hábítos e posturas sociais, que a internet está destruindo:

1 - A arte de discordar educadamente: as discussões insignificantes dos iniciantes do YouTube podem não ser representativas, mas certamente a internet aguçou o tom dos debates. O mundo dos blogs parece incapaz de aceitar as diferenças de opinião. E os trolls crescem em cada canto da web.

2 - Medo de ser a única pessoa do mundo não tocada pela morte de uma celebridade: o Twitter se tornou uma tribuna aberta para piadas sobre a morte de pessoas famosas. Algumas de muito mau gosto, mas um antídoto para o "luto" dos fãs que, de outra forma, predominaria.

3 - Ouvir um disco do início ao fim: os singles são um dos benefícios improváveis da internet. Por um lado, não é mais preciso aguentar oito músicas chatas para poder ouvir uma ou duas que valem a pena. Mas, por outro lado, álbuns que valem a pena terão a audiência que merecem?

4 - Pontualidade: antes dos celulares, as pessoas precisavam manter seus compromissos e chegar ao restaurante na hora certa. Enviar mensagens de texto cinco minutos antes para avisar os amigos do atraso se tornou uma das grosserias descartáveis da era da conectividade.

5 - Listas de telefone: você pode encontrar tudo que quiser na internet, com dados muito mais completos do que as antigas e mofadas Páginas Amarelas.

6 - Lojas de música: em um mundo onde as pessoas não estão dispostas a pagarem por música, cobrar delas R$ 30 por 12 músicas dentro de uma frágil caixa de plástico, definitivamente, não é um bom modelo de negócio.

7 - Memória: quando quase todo fato, não importa quão obscuro e misterioso, pode ser esmiuçado em segundos através do Google ou do Wikipedia, o "mero" armazenamento e recuperação de conhecimentos em sua mente se tornou menos valorizado.

8 - Concentração: quem, entre o Gmail, o Twitter, o Facebook e o Google News, consegue trabalhar? Uma nova tendência de distúrbio de concentração que se desenvolve.

9 - Decorar números de telefone: depois de digitar os números na agenda do seu celular, você nunca mais vai olhar para eles de novo.

10 - Teorias conspiratórias: a internet é constantemente repudiada como dominada por pessoas excêntricas, mas, ao longo dos anos, se mostrou muito mais propensa para desacreditar teorias conspiratórias em vez de perpetuá-las.

11 - Preencher formulários na última página dos livros: o mais próximo disso hoje são os serviços das livrarias virtuais como "Clientes que compraram este livro também compraram..."

12 - Álbuns de fotos e projeções de slides Facebook, Flickr e sites de impressão de fotos como Snapfish são a nova maneira pela qual compartilhamos nossas fotos. No início deste ano, a Kodak anunciou estar descontinuando a produção do seu clássico filme Kodachrome por falta de demanda.

13 - Depender de agentes de viagens para marcar férias: para embarcar em uma viagem de férias, não precisamos mais passar obrigatoriamente pelo agente de viagens, que tenta insistentemente vender aquele pacote "imperdível". Sites especializados montam a viagem dos sonhos dentro do orçamento possível.

14 - Adolescentes ansiosos pela sua primeira Playboy: a onipresença de pornografia gratuita e pesada na internet acabou com um dos mais temidos ritos de passagem para os meninos adolescentes: a compra de revistas de pornografia. Porque tremer na fila para comprar a última Playboy se você pode baixar montanhas de obscenidades direto na sua cama?

15 - Relógios de pulso: ficar mexendo no bolso para pegar seu celular pode não ser tão elegante quanto olhar para um relógio de pulso, mas é mais econômico e prático do que andar por aí com dois equipamentos.

16 - Artistas ainda não descobertos: colocar suas pinturas ou poemas online é tão fácil, que os artistas desconhecidos não têm mais desculpas.

17 - Escrever cartas: e-mail é mais rápido, barato e conveniente. Receber uma carta escrita à mão de um amigo se tornou um prazer raro, e até nostálgico. Como consequencia, frases de despedida formais como "Com as melhores saudações" foram substituídas por um simples "Valeu".

18 - Matar tempo: quando foi a última vez que você passou uma hora olhando o mundo pela janela, ou lendo novamente seu livro favorito? A atração da internet sobre a nossa atenção é implacável e, cada vez mais, difícil de resistir.

19 - Assistir televisão acompanhado: a internet permite que parentes e amigos assistam os mesmos programas em diferentes horários e em diferentes lugares, acabando com o significado daquele que foi um dos mais atrativos apelos culturais da classe média, a experiência compartilhada. Programas para assistir televisão juntos, se ainda existem, se limitam a eventos esportivos e reality shows.

20 - O intervalo de almoço: você deixa o seu computador para almoçar? Ou come um sanduíche enquanto responde e-mails pessoais e confere as últimas promoções de passagens aéreas?"


Fonte: "Jornal do Brasil" (06/09/2009)

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Pérola


Passo a citar: "se fosse para ganhar menos que nos CTT não tinha ido trabalhar para a autarquia", "não é depois de ter feito o trabalho que me podem vir pedir o dinheiro de volta" e ainda "se entendiam que a remuneração era indevida, deviam tê-lo dito a tempo".

Estas são palavras de um Senhor Dr. que trabalhou em comissão de serviço (cedido pela empresa CTT) na Câmara Municipal de Lisboa (que ao que parece não anda propriamente a "nadar em dinheiro").

Não estão em causa os montantes pagos ou se o mesmo deve ou não de devolver o dinheiro (ao que parece legalmente não o devia ter recebido mas algum técnico terá analisado mal a questão e os valores foram indevidamente entregues, sendo que actualmente já não pode ser judicialmente exigida a sua devolução na íntegra). Está sim em causa a defesa do interesse público e até, se quisermos, a honra (sim essa coisa tão feia).

Quando alguém recebe um valor que não sabe se deve receber (ainda para mais provindo de uma instituição pública) a primeira coisa que deve fazer é confirmar esse mesmo pagamento (aposto que se lhe retirassem uma regalia qualquer ia logo a correr perguntar o que se passava). Podem dizer que a Câmara é que devia fazer isso, tudo bem, aceito. Mas uma pessoa de honra confirmava imediatamente a questão e tudo ficava resolvido.

Mas no fundo eu percebo o Senhor Dr. A mensalidade do barco é complicada de pagar com o "miserável" salário dos CTT. Depois tem os miúdos no colégio, a doméstica, o carro, as férias, enfim, todas essas enormes complicações.

Deixo portanto aqui a minha solidariedade pública para com o Senhor Dr. Centeno Fragoso (até porque aposto esta notícia não vai fazer escaparates nos jornais nacionais).

N.B. - este Senhor Dr. (só por acaso) é membro do conselho nacional de jurisdição do CDS-PP (aqueles que dizem que os "mandriões" do rendimento mínimo devem deixar de o receber e que os "velhinhos" devem receber pensões mais altas) e é também arguido no "caso CTT" onde está acusado de recebimento de "luvas" para que fossem celebrados negócios desastrosos para a empresa. Tudo por meras coincidências... Diz-me com quem andas dir-te-ei quem és.

Fonte: "Público".

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Revolta


Estou indignado!

Não consigo compreender o que têm todos os actores políticos nacionais contra o facto de a Carolina (que precisa de um) Patrocínio participar na campanha política do PS. O que precisamos é de muitas "Carolinas" a participar na política nacional!

Já não basta a Joana Amaral Dias ter saído da cena política nacional, a Ana Drago aparecer pouco e a Marta Rebelo ser xenófoba? Ainda querem derrubar e logo no início da sua carreira a Carolina (que precisa de um) Patrocínio?

Depois queixam-se de termos uma Maria de Lurdes Rodrigues ou a Manuela Ferreira Leite...

Como sofro...

A Propósito de Um Debate


Acho que o Américo Amorim não vai votar no Bloco de Esquerda...

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

O Programa Político Ideal


Proposta para um programa político, bem curtinho (parece que agora é condição sine qua non):

"Trabalhemos ao menos nós os novos - por perpetuar as almas, por desorientar os espíritos. Cultivemos em nós mesmos a desagregação mental como uma flor de preço. Construamos uma anarquia portuguesa. Escrupulizemos no doentio e no dissolvente. E a nossa missão, a par de ser a mais civilizada e mais moderna, será também a mais moral e patriótica".

Fernando Pessoa, 8 de Abril de 1915.

De Volta à Realidade


Depois de umas belas e nubladas (sacana do S. Pedro tem um sentido de humor um pouco parvo...) férias estou de volta à (boa) realidade.

No entanto já levei com um debate em horário nobre! Arre!

Vai ser um mês complicado... Se se sentirem fartos, já sabem, lembrem-se que têm de sofrer.