sexta-feira, 15 de novembro de 2013

lambarices

Tenho para mim que um bom artista, seja qual for o seu ofício, é aquele que nos faz pensar. Se, mais do que isso, nos fizer, de alguma forma, duvidar, seja do que for, tanto melhor.

Ontem houve um, de seu nome Scott Matthew (não confundir com o Scott Matthews, como fez o Senhor porteiro do CCB, que, claro, prontamente corrigi; em todo o caso, recomendo, ainda que não vivamente, a audição deste último, o qual, num registo ligeiramente diferente, tem também umas músicas catitas), que fez tudo isso mas foi ainda mais longe e a um nível que, até àquela última música, achei absolutamente impensável (não, não se tratava de mudar de sexo, não foi assim tão longe, calma): fez com que este pequeno (e giro!) estóico cogitasse preferir uma versão diferente de um original daquela que é a melhor banda de todos os tempos e que, como logo perceberam, são os Joy Division.



Scott Matthew - Love Will Tear Us Apart

Como é evidente e só para que não resultem dúvidas nesta questão absolutamente fulcral para o futuro da humanidade (como, aliás, todas aquelas que são tratadas neste singelo espaço cibernético), continuo a preferir o original, tendo tão-somente alvitrado a possibilidade de o preterir, o que, só por si, é digno de registo:



Joy Division - Love Will Tear Us Apart

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