terça-feira, 8 de setembro de 2009
Evolução Cibernética (2)
Ontem não tive oportunidade de comentar a notícia que aqui postei por ter achado interessante e real.
Como eu quem a lê percebe que não há mesmo volta a dar: a internet e as novas tecnologias vieram para ficar e alteraram as nossas vidas de uma forma brutal. É um facto.
Da minha parte só posso estar feliz e satisfeito por todas as possibilidades que estão hoje criadas por estes novos mecanismos. É óbvio que há aspectos negativos. Destaco a falta de pontualidade (que não só é flagrante como stressante) e o sentimento de desnecessidade na memorização de informação.
No entanto os aspectos positivos superam e muito todas as coisas que a evolução vai fazendo esquecer.
De qualquer forma não posso deixar de sentir saudade daquelas discussões com amigos sobre questões de relevo fulcral e de importância extrema como por exemplo os marcadores dos golos na célebre final da Liga dos Campeões de 1998/1999 (já agora: Mario Basler, Teddy Sheringham e Solskjaer) que actualmente terminam com um "vou ver isso ao Google e já ficamos com a certeza" e que noutro tempo terminaria às 4 da manhã, quase à pancada e depois de duas grades de Super-Bock e três maços de cigarros? E quem é que nunca recebeu (e enviou...) uma "SMS" a dizer "estou 15 minutos atrasados"?
Novos tempos, novos comportamentos.
No geral creio que todas estas mudanças apontadas na reportagem do post anterior são positivas (aliás muito positivas mesmo!). Como em tudo, a meu ver, deverão ser temperadas com a preservação da memória (que pode até ficar em disco rígido) de outros tempos e outros comportamentos. Enviar uma carta em papel a um amigo, não desistir do relógio de pulso, enfim, estas e tantas outras atitudes que devemos perpetuar no devido momento e lugar, reconhecendo o seu valor e não esquecendo a importância que tiveram, são fulcrais até para dar o devido valor às novas tecnologias e perceber até que ponto elas efectivamente alteraram a nossa forma de estar.
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