sexta-feira, 29 de junho de 2012
quinta-feira, 28 de junho de 2012
quarta-feira, 27 de junho de 2012
verão e coisas simples
So drunk in the august sun
And you're the kind of girl I like
Pavement - Gold Soundz
frases que tinham tudo para dar certo
segundo o código do trabalho, tirava-te os três.
a propósito de dias de férias...
a propósito de dias de férias...
terça-feira, 26 de junho de 2012
there's no place like home
We were born with sun in our teeth and in our hair
When we get bored we like to sit around, sit around and stare
At the mountains, at the birds, at the ocean, at the trees
We have fun, we have fun, we have fun when we please
(...)
We've got the ocean, got the babes
Got the sun, we've got the waves
This is the only place for me
(...)
Why would you live anywhere else?
(...)
This is the only place for me
Best Coast - The Only Place
sobre os regressos a casa
Benjamin Button: It's a funny thing about comin' home. Looks the same, smells the same, feels the same. You'll realize what's changed is you.
The Curious Case of Benjamin Button
The Curious Case of Benjamin Button
quinta-feira, 21 de junho de 2012
a propósito da incerteza
'it does take great maturity to understand that the opinion we are arguing for is merely the hypothesis we favor, necessarily imperfect, probably transitory, which only very limited minds can declare to be a certainty or a truth.'
milan kundera, encounter
milan kundera, encounter
quarta-feira, 20 de junho de 2012
'do início, outra vez'
I
Foi esta portanto a furtiva impureza que herdámos
sem saber como, este espaço, este canto assim vago,
estes espasmos desmaiados, este tempo, este mundo,
estas arestas, estes pedaços de terra, estes dramas
de inércia e dentes pouco aguçados, os mesmos
rostos rasos ao chão, estes remorsos, estes cafés
onde nos recompomos das derrotas, este modo
de despejar os cinzeiros, estas tardes, este aclarar
da garganta para nada e os rebuçados amarelos
e doces para a tosse, a lucidez, os oscilantes sons
das campainhas, a satisfação ardente dos líquidos
raros, a gradação de intensidade das lâmpadas,
a acidez dos risos, os envelopes bem dobrados,
e os dias sempre os dias outra vez os dias.
II
Certas flores, as mais esfarrapadas.
O vento também. Ou já o disse?
E coisas que ainda não têm nome.
Aquela impressão quando os olhos fecham.
Arriscaria dizer que é de sempre
Este tumulto no pestanejar.
Um dia terei feito as contas à vida.
Mas julgo que muito se passou atrás das costas.
III
Não nos lembramos bem das canções.
Mas fizemos nosso o seu sussurro obscuro
- será pouco mais que a nossa obrigação.
Em tempos a questão era desmurmurar
os sentimentos, enroscar bem a língua
para saborear todo o amargo e o dormente
e o lento e o cuspo e o abrasivo e o asco.
As gengivas em sangue de tanto remoer.
Chega de tanto.
IV
Tanto mais que nos coube
também a metrologia de coisas instáveis
e de utilidade discutível.
Por exemplo, as nesgas, a palidez granulada da alvorada,
os vários modos de encostar o rosto à almofada e assim
sobreviver ao exílio de vez em quando rindo,
os ímans – ou, mais exactamente, o ponto
indiscernível em que a atracção dos pólos
sossega, por instantes, ou melhor,
em que se fixa no equilíbrio dos contrários
– o recorte dos panos atravessados pela luz
ou as saídas necessariamente de emergência
de um certo quarto onde ouvimos os passos
e nos juntámos à multidão. Os gemidos.
Pois coube-nos a observação das multidões,
também a densidade das esponjas ou o chocalhar
luminoso da face enamorada. Outros elementos,
divisões, categorias.
O verbo que descreve
a antecipação do andamento
que se segue, esse
deslizante verbo
V
A nós coube-nos a desmesura, e as coisas
que nela aprenderemos a incomensurar.
Mais uma razão para termos nos dedos
pontas tão estreitas e tão pouco sábias,
e pálpebras assim, efervescentes.
E tudo isto está ainda por estudar.
VI
Este entrever, este antegosto,
este rosto assim
amachucado entre tantos,
risos até, súbitos
súbitos tambores e sustos,
estes estrondos extenuados
de tão pouco.
Que se fodam os densos mistérios
que a razão nos foi deixando
sobre inumeráveis secretárias.
Temos muito com que nos entreter,
outras penumbras.
VII
Ou nem isso.
Lá se escovam os triunfos anteriores,
Meio desbotados, e se reviram os olhos
a custo. Lá se abrem as gavetas
E se colam as visões a cuspo.
Foram-se amontoando futuros.
O que se poderia talvez traduzir
da seguinte forma:
Há zonas de indistinção onde tudo
se joga em mecanismos
de rigor murmurado e eriçado ânimo.
Dobras, vincos.
VIII
Mas talvez nisto haja subtileza a mais.
E que tal assim:
Eis o mundo.
Eis-nos.
Não chegámos a dizer ao que vínhamos.
Somos muitos e por enquanto dispersos.
Antes de mais
e antes do resto.
IX
Coube-nos começar, mas não do princípio.
Coube-nos amarfanhar todos os mapas
(Ainda que os tenhamos desenhado
a canivete, ao de leve, na palma das mãos).
Pelo que o cicatrizar nem sempre ajuda.
Há nisto uma certa poesia, não muito subtil.
E sempre dá algum estremecimento aos apertos de mão.
É mais ranger de dentes que outra coisa,
lançamento de guitas, cordas, fitas
de toda espécie e alguns ganchos em metal
(de que não se conhece bem o propósito)
para sítios um pouco escuros e adversos.
Quem é que se lembra ainda
para que servem por exemplo os ponteiros
desencontrados nesta armadura de latão?
E por aí fora.
X
Convirá acentuar o quanto isto é ainda o início.
Um início: a par do riso, a mais discreta,
A mais comum das utopias.
Miguel Cardoso
Foi esta portanto a furtiva impureza que herdámos
sem saber como, este espaço, este canto assim vago,
estes espasmos desmaiados, este tempo, este mundo,
estas arestas, estes pedaços de terra, estes dramas
de inércia e dentes pouco aguçados, os mesmos
rostos rasos ao chão, estes remorsos, estes cafés
onde nos recompomos das derrotas, este modo
de despejar os cinzeiros, estas tardes, este aclarar
da garganta para nada e os rebuçados amarelos
e doces para a tosse, a lucidez, os oscilantes sons
das campainhas, a satisfação ardente dos líquidos
raros, a gradação de intensidade das lâmpadas,
a acidez dos risos, os envelopes bem dobrados,
e os dias sempre os dias outra vez os dias.
II
Certas flores, as mais esfarrapadas.
O vento também. Ou já o disse?
E coisas que ainda não têm nome.
Aquela impressão quando os olhos fecham.
Arriscaria dizer que é de sempre
Este tumulto no pestanejar.
Um dia terei feito as contas à vida.
Mas julgo que muito se passou atrás das costas.
III
Não nos lembramos bem das canções.
Mas fizemos nosso o seu sussurro obscuro
- será pouco mais que a nossa obrigação.
Em tempos a questão era desmurmurar
os sentimentos, enroscar bem a língua
para saborear todo o amargo e o dormente
e o lento e o cuspo e o abrasivo e o asco.
As gengivas em sangue de tanto remoer.
Chega de tanto.
IV
Tanto mais que nos coube
também a metrologia de coisas instáveis
e de utilidade discutível.
Por exemplo, as nesgas, a palidez granulada da alvorada,
os vários modos de encostar o rosto à almofada e assim
sobreviver ao exílio de vez em quando rindo,
os ímans – ou, mais exactamente, o ponto
indiscernível em que a atracção dos pólos
sossega, por instantes, ou melhor,
em que se fixa no equilíbrio dos contrários
– o recorte dos panos atravessados pela luz
ou as saídas necessariamente de emergência
de um certo quarto onde ouvimos os passos
e nos juntámos à multidão. Os gemidos.
Pois coube-nos a observação das multidões,
também a densidade das esponjas ou o chocalhar
luminoso da face enamorada. Outros elementos,
divisões, categorias.
O verbo que descreve
a antecipação do andamento
que se segue, esse
deslizante verbo
V
A nós coube-nos a desmesura, e as coisas
que nela aprenderemos a incomensurar.
Mais uma razão para termos nos dedos
pontas tão estreitas e tão pouco sábias,
e pálpebras assim, efervescentes.
E tudo isto está ainda por estudar.
VI
Este entrever, este antegosto,
este rosto assim
amachucado entre tantos,
risos até, súbitos
súbitos tambores e sustos,
estes estrondos extenuados
de tão pouco.
Que se fodam os densos mistérios
que a razão nos foi deixando
sobre inumeráveis secretárias.
Temos muito com que nos entreter,
outras penumbras.
VII
Ou nem isso.
Lá se escovam os triunfos anteriores,
Meio desbotados, e se reviram os olhos
a custo. Lá se abrem as gavetas
E se colam as visões a cuspo.
Foram-se amontoando futuros.
O que se poderia talvez traduzir
da seguinte forma:
Há zonas de indistinção onde tudo
se joga em mecanismos
de rigor murmurado e eriçado ânimo.
Dobras, vincos.
VIII
Mas talvez nisto haja subtileza a mais.
E que tal assim:
Eis o mundo.
Eis-nos.
Não chegámos a dizer ao que vínhamos.
Somos muitos e por enquanto dispersos.
Antes de mais
e antes do resto.
IX
Coube-nos começar, mas não do princípio.
Coube-nos amarfanhar todos os mapas
(Ainda que os tenhamos desenhado
a canivete, ao de leve, na palma das mãos).
Pelo que o cicatrizar nem sempre ajuda.
Há nisto uma certa poesia, não muito subtil.
E sempre dá algum estremecimento aos apertos de mão.
É mais ranger de dentes que outra coisa,
lançamento de guitas, cordas, fitas
de toda espécie e alguns ganchos em metal
(de que não se conhece bem o propósito)
para sítios um pouco escuros e adversos.
Quem é que se lembra ainda
para que servem por exemplo os ponteiros
desencontrados nesta armadura de latão?
E por aí fora.
X
Convirá acentuar o quanto isto é ainda o início.
Um início: a par do riso, a mais discreta,
A mais comum das utopias.
Miguel Cardoso
coisas simples
'don’t let us forget that the causes of human actions are usually immeasurably more complex and varied than our subsequent explanations of them.'
fyodor dostoyevsky, the idiot
fyodor dostoyevsky, the idiot
terça-feira, 19 de junho de 2012
amor e coisas simples
Funeral Blues
Stop all the clocks, cut off the telephone,
Prevent the dog from barking with a juicy bone,
Silence the pianos and with muffled drum
Bring out the coffin, let the mourners come.
Let aeroplanes circle moaning overhead
Scribbling on the sky the message He Is Dead,
Put crepe bows round the white necks of the public doves,
Let the traffic policemen wear black cotton gloves.
He was my North, my South, my East and West,
My working week and my Sunday rest,
My noon, my midnight, my talk, my song;
I thought that love would last for ever: I was wrong.
The stars are not wanted now: put out every one;
Pack up the moon and dismantle the sun;
Pour away the ocean and sweep up the wood.
For nothing now can ever come to any good.
W. H. Auden
Stop all the clocks, cut off the telephone,
Prevent the dog from barking with a juicy bone,
Silence the pianos and with muffled drum
Bring out the coffin, let the mourners come.
Let aeroplanes circle moaning overhead
Scribbling on the sky the message He Is Dead,
Put crepe bows round the white necks of the public doves,
Let the traffic policemen wear black cotton gloves.
He was my North, my South, my East and West,
My working week and my Sunday rest,
My noon, my midnight, my talk, my song;
I thought that love would last for ever: I was wrong.
The stars are not wanted now: put out every one;
Pack up the moon and dismantle the sun;
Pour away the ocean and sweep up the wood.
For nothing now can ever come to any good.
W. H. Auden
we will always have barcelona
Giulia y Los Tellarini - Barcelona (Vicky Cristina Barcelona Soundtrack)
segunda-feira, 18 de junho de 2012
amor e coisas (que não são assim tão) simples
porque as relações amorosas são, como quaisquer outras, relações de classe. mas a direita imagina que há dimensões da vida social em que a questão das classes «não tem importância»; e a esquerda imagina que só os «possidentes» fazem acepção de classe. e assim se inventa o amor como «uma classe à parte».
mestre
mestre
shake it off
Somewhere over tired oceans
Underneath the stars
It's time to become who you are, my love
That sad look shake it off
The road has been too long
We're all just passengers
In time and space
dEUS - The Vanishing of Maria Schneider
domingo, 17 de junho de 2012
amor e coisas simples
'looking back over a lifetime, you see that love was the answer to everything.'
ray bradbury
ray bradbury
sexta-feira, 15 de junho de 2012
fins de dia
23.
E ao fim do meu dia
a matéria de que se faz a minha vida
de novo abandonada
de novo de novo abandonada
pergunta-me silenciosa
se ao apagar da luz
a vida terá princípio.
Pedro Tamen
E ao fim do meu dia
a matéria de que se faz a minha vida
de novo abandonada
de novo de novo abandonada
pergunta-me silenciosa
se ao apagar da luz
a vida terá princípio.
Pedro Tamen
coisas simples
Do You Realize - that you have the most beautiful face
Do You Realize - we're floating in space
Do You Realize - that happiness makes you cry
Do You Realize - that everyone you know someday will die
And instead of saying all of your goodbyes - let them know
You realize that life goes fast
It's hard to make the good things last
You realize the sun doesn't go down
It's just an illusion caused by the world spinning round
Do You Realize - Oh - Oh - Oh
Do You Realize - that everyone you know
Someday will die
And instead of saying all of your goodbyes - let them know
You realize that life goes fast
It's hard to make the good things last
You realize the sun doesn't go down
It's just an illusion caused by the world spinning round
Do You Realize - that you have the most beautiful face
Do You Realize
the flaming lips - do you realize
coisas simples
Benjamin Button: [voice over; letter to his daughter] For what it's worth: it's never too late or, in my case, too early to be whoever you want to be. There's no time limit, stop whenever you want. You can change or stay the same, there are no rules to this thing. We can make the best or the worst of it. I hope you make the best of it. And I hope you see things that startle you. I hope you feel things you never felt before. I hope you meet people with a different point of view. I hope you live a life you're proud of. If you find that you're not, I hope you have the strength to start all over again.
The Curious Case of Benjamin Button
The Curious Case of Benjamin Button
quinta-feira, 14 de junho de 2012
gpoy
I'm just a dreamer but I'm hanging on
Though I am nothing big to offer
I watch the birds, how they dive in then gone
It's like nothing in this world's ever still
The Tallest Man On Earth - The Dreamer
mais membro para o clube dos estóicos
'happiness was but the occasional episode in a general drama of pain.'
Thomas Hardy, The Mayor of Casterbridge
Thomas Hardy, The Mayor of Casterbridge
o que não fiz por ti
5.
Guardarás numa caixinha virtual
o que não fiz por ti,
a mão que não chegou à sobrancelha
que nem aflorou,
o beijo repetido nas palavras
sem que o tacto
o multiplicasse qual se desejava.
Nessa caixa de nada não tardará depois
a não estares só tu,
a não estar só eu,
a estarmos só os dois.
Pedro Tamen
Guardarás numa caixinha virtual
o que não fiz por ti,
a mão que não chegou à sobrancelha
que nem aflorou,
o beijo repetido nas palavras
sem que o tacto
o multiplicasse qual se desejava.
Nessa caixa de nada não tardará depois
a não estares só tu,
a não estar só eu,
a estarmos só os dois.
Pedro Tamen
factos
Benjamin Button: I was thinking how nothing lasts, and what a shame that is.
Daisy: Some things last.
The Curious Case of Benjamin Button
Daisy: Some things last.
The Curious Case of Benjamin Button
terça-feira, 12 de junho de 2012
sobre as junções perfeitas *
I got love to give, and give, and give, and give, and give, and give.
You got love to give, and give, and give, and give, and give, and give.
Siskiyou - Twigs and Stones
* aka, milagres.
segunda-feira, 11 de junho de 2012
frases que tinham tudo para dar certo
'vamos agarrar a mangueira com força!'
numa formação de combate a incêndios. come on baby, light my fire!
numa formação de combate a incêndios. come on baby, light my fire!
resumos # 4
I remember a summer's day
I remember walking up to you
I remember my face turned red
And I remember staring at my feet
I remember before we met
I remember sitting next to you
And I remember pretending I wasn't looking
So we'll try and try
Even if it lasts an hour
With all our might
We'll try and make it ours
Cause we're on our way
We're on our way to fall in love
I remember your old guitar
I remember I Can't Explain
I remember the way it looked around your neck
And I remember the day it broke
I remember song you sang
I remember the way you looked tonight
And I remember the way it made me feel
So we try and try
Even if it lasts an hour
With all our might
We'll try and make it ours
Because we're on our way
We're on our way to fall in love
Yo la Tengo - Our Way To Fall
coisas (que não são assim tão) simples
Nunca são as coisas mais simples
Nunca são as coisas mais simples que aparecem
quando as esperamos. O que é mais simples,
como o amor, ou o mais evidente dos sorrisos, não se
encontra no curso previsível da vida. Porém, se
nos distraímos do calendário, ou se o acaso dos passos
nos empurrou para fora do caminho habitual,
então as coisas são outras. Nada do que se espera
transforma o que somos se não for isso:
um desvio no olhar; ou a mão que se demora
no teu ombro, forçando uma aproximação
dos lábios.
nuno júdice
Nunca são as coisas mais simples que aparecem
quando as esperamos. O que é mais simples,
como o amor, ou o mais evidente dos sorrisos, não se
encontra no curso previsível da vida. Porém, se
nos distraímos do calendário, ou se o acaso dos passos
nos empurrou para fora do caminho habitual,
então as coisas são outras. Nada do que se espera
transforma o que somos se não for isso:
um desvio no olhar; ou a mão que se demora
no teu ombro, forçando uma aproximação
dos lábios.
nuno júdice
enxoval musical *
Kings Of Convenience - I'd Rather Dance With You
* ou músicas que hei-de dançar no dia do meu casamento.
domingo, 10 de junho de 2012
sexta-feira, 8 de junho de 2012
quarta-feira, 6 de junho de 2012
forever alone
Gilbert O'Sullivan - Alone Again (Naturally) *
* gosto particularmente do 'naturally'. ó gilberto, também com essa carinha estavas à espera de quê?!
coisas simples
'She did not need much, wanted very little. A kind word, sincerity, fresh air, clean water, a garden, kisses, books to read, sheltering arms, a cosy bed, and to love and be loved in return.'
Starra Neely Blade
Starra Neely Blade
terça-feira, 5 de junho de 2012
segunda-feira, 4 de junho de 2012
à dúzia é mais barato
Lakyn Heperi - Pursuit of Happiness (Kid Cudi Cover)
e/ou
Meg & Dia - Pursuit Of Happiness (Kid Cudi Cover)
sábado, 2 de junho de 2012
sexta-feira, 1 de junho de 2012
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