segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Diz que é uma Espécie de Recado
"It is amazing what you can accomplish if you do not care who gets the credit".
Harry S. Truman
N.B. - diz que é uma espécie de recado para a nossa "classe política".
Harry S. Truman
N.B. - diz que é uma espécie de recado para a nossa "classe política".
I Know it Well
Bon Iver - Blood Bank
That secret that we know
That we don’t know how to tell
I’m in love with your honor
I’m in love with your cheeks
what’s that noise up the stairs baby
Is that Christmas morning
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Pois...
O Capuchinho Vermelho foi visitar a avó:
- Avózinha, tens uns olhos tão grandes!
- É para te ver melhor.
- Avózinha, que orelhas tão grandes!
- São para te ouvir melhor.
- E que dentes enormes tu tens!
- F*d*-se, mas tu vieste para me visitar ou para me pôr defeitos.
- Avózinha, tens uns olhos tão grandes!
- É para te ver melhor.
- Avózinha, que orelhas tão grandes!
- São para te ouvir melhor.
- E que dentes enormes tu tens!
- F*d*-se, mas tu vieste para me visitar ou para me pôr defeitos.
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Maybe in the Next World
The Smiths - Death Of A Disco Dancer
Love, peace and harmony?
Love, peace and harmony?
Oh, very nice
Very nice
Very nice
Very nice…
But maybe in the next world
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
There Is So Much Left To See
Moon River - Breakfast at Tiffany’s (1961)
Moon River, wider than a mile,
I'm crossing you in style some day.
Oh, dream maker, you heart breaker,
wherever you're going I'm going your way.
Two drifters off to see the world.
There's such a lot of world to see.
We're after the same rainbow's end
waiting 'round the bend,
my huckleberry friend,
Moon River and me.
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
A Propósito de Uma Ida à Casa-de-Banho
Ela: Estás a seguir-me?
Ele: Sim.
Ela: Que fixe!
(rectificado)
Ele: Sim.
Ela: Que fixe!
(rectificado)
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
A Propósito do Trânsito na Cidade de Lisboa
"Sometimes I think the surest sign that intelligent life exists elsewhere in the universe is that none of it has tried to contact us".
Calvin.
N.B. - reconheço que sou um autêntico animal ao volante e no pior dos sentidos... As minhas públicas desculpas por isso mesmo.
Calvin.
N.B. - reconheço que sou um autêntico animal ao volante e no pior dos sentidos... As minhas públicas desculpas por isso mesmo.
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Tudo é Possível
"Altos silêncios da noite e os olhos perdidos,
Submersos na escuridão das árvores
Como na alma o rumor de um regato,
Insistente e melódico,
Serpeando entre pedras o fulgor de uma idéia,
Quase emoção;
E folhas que caem e distraem
O sentido interior
Na natureza calma e definida
Pela vivência dum corpo em cuja essência
A terra inteira vibra
E a noite de estrelas premedita. A noite! Se fosse noite. . .
Mas os meus passos soam e não param,
Mesmo parados pelo pensamento,
Pelo terror que não acaba e perverte os sentido
A esquina do acaso;
Outros mundos se somem,
Outros no ar luzes refletem sem origem.
É por eles que os meus passos não param.
E é por eles que o mistério se incendeia. Tudo é tangível, luminoso e vago
Na orla que se afasta e a ilha dobra
Em balas de precário sonho...
Tudo é possível porque à vida dura
E a noite se desfaz
Em altos silêncios puros.
Mas nada impede o renascer da imagem,
A infância perdida, reavida,
Nuns olhos vagabundos debruçados,
Junto a um regato que sem cessar murmura."
Ruy Cinatti
Submersos na escuridão das árvores
Como na alma o rumor de um regato,
Insistente e melódico,
Serpeando entre pedras o fulgor de uma idéia,
Quase emoção;
E folhas que caem e distraem
O sentido interior
Na natureza calma e definida
Pela vivência dum corpo em cuja essência
A terra inteira vibra
E a noite de estrelas premedita. A noite! Se fosse noite. . .
Mas os meus passos soam e não param,
Mesmo parados pelo pensamento,
Pelo terror que não acaba e perverte os sentido
A esquina do acaso;
Outros mundos se somem,
Outros no ar luzes refletem sem origem.
É por eles que os meus passos não param.
E é por eles que o mistério se incendeia. Tudo é tangível, luminoso e vago
Na orla que se afasta e a ilha dobra
Em balas de precário sonho...
Tudo é possível porque à vida dura
E a noite se desfaz
Em altos silêncios puros.
Mas nada impede o renascer da imagem,
A infância perdida, reavida,
Nuns olhos vagabundos debruçados,
Junto a um regato que sem cessar murmura."
Ruy Cinatti
Lembrou-me de Ti
"A mim, todavia, ensinou-me o mais importante de tudo: ensinou-me a olhar. Ensinou-me a olhar para as coisas e para as pessoas, ensinou-me a olhar para o tempo, para a noite, para as manhãs. Ensinou-me a abrir os olhos no mar, debaixo de água, para perceber a consistência das rochas, das algas, da areia, de cada gota de água. Ensinou-me a olhar longamente, eternamente, cada pedra da Piazza Navone, em Roma, sentados num café, escutando o silêncio da passagem do tempo. Fez-me mergulhador e viajante, ensinou-me que só o olhar não mente e que todo o real é verdadeiro."
Miguel Sousa Tavares, "E Ela Dança", crónica do Jornal Público, de 12 de Junho de 1999, a propósito da sua Mãe, Sophia.
N.B. - obrigado por me teres ensinado a olhar.
Miguel Sousa Tavares, "E Ela Dança", crónica do Jornal Público, de 12 de Junho de 1999, a propósito da sua Mãe, Sophia.
N.B. - obrigado por me teres ensinado a olhar.
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
I'll Wait
I'll drown my beliefs
To have your babies
(...)
I'm not living
I'm just killing time
Your tiny hands
Your crazy kitten smile
(...)
And true love waits
In haunted attics
And true love lives
On lollipops and crisps
(...)
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Continuo a Acreditar (Também) em Nós
"O que é o amor, em concreto? Não perguntes o que é sem este «em concreto», acabarás com arbitrariedades verbais, piedades, coisas vãs. O que é o amor em concreto, concreto como cimento, como betão, concreto como uma pedra, imagem tão diferente do complicado e impudico coração? O verbete «amor» fala em emoção, estética, ideologia, doença, e nada disso interessa agora mas apenas o amor em concreto, corpos, cortinas, cheiros, cães, o amor que com ou sem aspas mostramos aos outros para que acreditemos também, vejam a minha felicidade, a minha normalidade, a minha desistência. Com o teu amor concreto o mundo encontra uma base estável no meio dos vendavais. E agora suportas todas as decepções. O amor é um vício, uma gangrena, faz mais falta um amor concreto, hábitos, fotos, impostos, torneiras, é contra o amor que o amor concreto triunfa, onde estavas, amor, quando foste preciso, quando ela precisava, ao passo que eu estive sempre aqui ao seu lado? Que importam as tuas escaladas, os teus mergulhos, que tristes acrobacias são essas, que escusado espectáculo, quando eu dou (diz o amor concreto) a desculpa, o descanso, os domingos? O amor perdeu porque é seu costume, saiu para a rua com a roupa errada, enquanto o amor concreto trouxe agasalho, é prudente e precavido, tem botões, chaves, ferramentas. O amor diz que ama mas desconhece o tempo e o tédio, é por ser banal que o amor concreto o humilha, não há amor mais forte que o amor em concreto, o amor que te toca, protege, exaspera, o que é o amor ao pé disso, simples hipótese rabiscada num guardanapo, devaneio de asténicos, vida alternativa. Vinhas com os teus exércitos, amor, mas foste dizimado, o amor em concreto é o único, escondo-me agora na vergonha dos indignos enquanto em concreto o amor concreto está onde sempre esteve, tranquilo no inverno com o teu amor nos braços."
Pedro Mexia.
Pedro Mexia.
domingo, 2 de janeiro de 2011
O Primeiro Post no Ano...
... celebra, merecidamente, o final do anterior.
2010 foi o ano da mudança. Deixei uma relação. Perdi um amigo. Magoei. Muito. Violei princípios que outrora vangloriava respeitar cegamente. Estupor de vida que nos prega rasteiras e ainda se ri em sinal de troça. Continuo a aprender.
Mas 2010 foi também o ano dos casamentos. De grandes amigos de sempre e de novos grandes amigos. Foi o ano de Praga e Barcelona. Foi ano de cinema de qualidade, música nova, grandes concertos e festivais.
Não podia terminar 2010 sem referir o melhor de tudo: uma paixão. Daquelas em que don't know where I end and where you begin. De entre tantas coisas boas tu foste, de longe, a melhor de todas.
Feliz 2011.
2010 foi o ano da mudança. Deixei uma relação. Perdi um amigo. Magoei. Muito. Violei princípios que outrora vangloriava respeitar cegamente. Estupor de vida que nos prega rasteiras e ainda se ri em sinal de troça. Continuo a aprender.
Mas 2010 foi também o ano dos casamentos. De grandes amigos de sempre e de novos grandes amigos. Foi o ano de Praga e Barcelona. Foi ano de cinema de qualidade, música nova, grandes concertos e festivais.
Não podia terminar 2010 sem referir o melhor de tudo: uma paixão. Daquelas em que don't know where I end and where you begin. De entre tantas coisas boas tu foste, de longe, a melhor de todas.
Feliz 2011.
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